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( FanFic ) Relic Hunter

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Mensagem por Satori Dom 27 Jun 2010, 14:53




Relic Hunter

Nome da Fic: Relic Hunter

Gênero: Sobrenatural/ Drama/ Super poderes/ Ação/ Aventura

Capítulos: ???

Sinopse:
Dan Hallen é um adolescente de 16 anos que leva uma vida solitária em Oxford, já que todos em sua escola o excluem por ser rico e ter pais super protetores. No entanto quando ele conhece Higman, um estranho que salvou a vida de seu pai, tem a chance de fazer o exame da OCR(Organização dos caçadores de Relíquias) e se tornar um arqueólogo, cuja vida perigosa e imprevisível é recompensadora.
Dan inicia então uma difícil jornada sem volta, fazendo descobertas que até então ele julgava impossíveis e encarando diversos oponentes a fim de desvendar uma terrível conspiração.


A partir de agora não demorarei para postar os próximos capítulos de Relic Hunter pois tenho mais de 50 capítulos na minha mente.



Última edição por Satori em Seg 09 Ago 2010, 18:23, editado 10 vez(es)
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( FanFic ) Relic Hunter  Empty Re: ( FanFic ) Relic Hunter

Mensagem por Satori Dom 27 Jun 2010, 15:11

001 - Dan Hallen

A noite caía em Oxford num fim de sexta feira, as ruas inglesas ficavam cheias com os carros e motos passando rumo á suas casas mais apressadamente que o normal devido a excitação do fim de semana. A calçada onde ficava a biblioteca Bodleian, que costumava ficar sempre cheia com a movimentação de saída e entrada de pessoas do grande Campus contido na gigantesca biblioteca, estava vazia exceto por um homem usando um jaleco de lã marrom, com o celular ligado no viva voz que não fosse pela rua deserta e escura, atiraria ao vento a conversa particular que estava tendo com a pessoa do outro lado da linha.

- Com tanto pessoal morando em Oxford porque me atirar nessa missão? Eu tenho vida pessoal se quer saber.

A voz no celular resmungou ''essa missão é sigilosa Higman, por isso deve ser feita por alguém de inteira confiança da ordem''. Higman nem prestou atenção nessas palavras pois se enfureceu ao parar em frente a entrada da grande biblioteca e ver que estava fechada.

- Ora, só faltava essa.o jeito é passar a noite numa pensão - falou sozinho desligando o celular em seguida.


Não muito longe dali, ainda em Oxford, havia um grande casarão de paredes amarelas, uma cor um tanto berrante em relação ás casas vizinhas mas que caía muito bem naquela residência com 9 janelas em sua frente e mais 8 em seus lados. No terraço uma piscina olímpica e sauna. Nessa casa vivia a família Hallen, os donos da biblioteca Bodleian, o que era mais que suficiente para justificar sua riqueza. A família Hallen era composta por Verônica e Joel, o casal que cuidava da biblioteca, os pais de Joel, Taléia e Ted , Lucas sobrinho de Joel e Verônica, e Daniel filho do casal. Poderia se dizer que esta é a família perfeita, dona da maior biblioteca da Inglaterra e rica .E isso até seria verdade se não fosse pelo ditado de que toda família tem sua ovelha negra, ou pelo menos tinha até agora.


Já era por volta das 21:00 quando a senhora Hallen estava colocando a mesa do jantar, algo raro já que ela e o marido chegavam do trabalho de madrugada e saíam antes do amanhecer.

- Dan, a janta já vai sair.desligue o videogame e desça - Disse o pai abrindo a porta do quarto do filho.

- Esquece pai, não to com fome. Mais tarde eu lancho.

- Eu fiz esse esforço de sair do trabalho mais cedo para que possamos jantar juntos pelo menos uma vez, sei que não sou um pai presente mas pelo menos entenda.

- Ah, não liga. Não é nada disso não, só que agora estou ocupado.



Joel se abaixou e desligou a tomada apagando a TV:

- Não está mais. - Disse ele virando-se e descendo as escadas.

Durante o jantar, os pais perguntaram a Dan como foi a escola, e como de costume ele disse ''uma droga'' assim como todos os dias desde os 4 anos. Dan Hallen tinha 16 anos e estava no segundo ano do ensino médio, um garoto magro, de altura mediana, olhos verdes e cabelos lisos rebeldes caídos até os ombros. Dan nunca teve amigos em sua escola e o primo Lucas , de 17 anos, era popular demais no colégio para ser amigo de Dan. Em casa, pouco conversavam já que o garoto passava o dia todo trancado em seu quarto no computador ou jogando videogame, e o primo bem diferente disso tocava de guitarrista em uma banda de rock, o que perturbava Dan as vezes com o barulho dos ensaios em casa. Fora isso, Lucas saía com a namorada o que deixava Dan um pouco constrangido.


No dia seguinte, os pais saíram cedo novamente para abrir a biblioteca e Dan foi para o quintal de casa treinar artes marciais, seu principal hobby. O garoto nunca havia entrado antes em uma academia porque os pais julgavam perda de tempo , sempre o incentivaram a fazer natação mas como ele nunca quis, resolveu treinar por conta própria em casa utilizando pesos enferrujados de seu avô quando era jovem. Dava alguns socos ao vento com os pesos nas mãos e corria segurando os mesmos desviando dos vasos de plantas que colocava como obstáculos. Fazia esses treinos já tinha 3 anos.

Depois do almoço, Dan foi para a biblioteca Bodleian. Ia lá sempre todos os fins de semana, pois adorava ler e também para ficar mais próximo dos pais. Mas já faz alguns anos, ele tem ido a biblioteca principalmente para pesquisar sobre uma pulseira que encontrou no campus há 6 anos. Ele garantia que aquele era um artefato histórico pois era prateado e tinha uma pequena parte de ouro cromado, contendo o desenho de uma cidade, deduziu o garoto. Mas seus pais nunca se interessaram em ajudar na sua busca, o que conseqüentemente levou ao fracasso em sua resolução durante todo esse tempo.


O garoto passou pelo campus olhando para as três torres que haviam acima da ala central, e depois foi cumprimentar os pais.A biblioteca estava lotada e ficava difícil se movimentar sem esbarrar em alguém 2 ou 3 vezes. Dan passou lá o resto da tarde pesquisando em livros egípcios, alguma informação sobre a pulseira que tinha o desenho de uma cidade. Por fim após 2 horas se levantou da mesa onde estava sentado e se dirigiu ao pai para pegar dinheiro e ir tomar um suco, mas ao ver o vulto de um homem forte, de calça comprida colada e cabelos prateados sacando um revólver e apontando na frente da multidão para Joel, Dan gelou e mal teve tempo de gritar ''PAI'', pois o homem de aparência jovem atirou. No mesmo segundo do tiro, instantaneamente Joel foi atirado para o lado como se alguém o empurra-se e o tiro pegou numa mulher atrás dele. Logo em seguida Dan virou-se para um homem de jaleco marrom perto de Joel, que estava com a mão apontada para o pai do garoto.

O bandido largou o revólver e saiu correndo, Dan saiu em seu encalço seguido por Higman logo atrás. A multidão não se ligou á perseguição dos 3 e alguns correram para ajudar a mulher baleada, outros para salvar suas vidas.

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( FanFic ) Relic Hunter  Empty Re: ( FanFic ) Relic Hunter

Mensagem por Satori Dom 27 Jun 2010, 15:25


002 - O Segredo da Pulseira.



A multidão corria gritando ''ASSALTO, MULHER FERIDA'' e Dan espremia-se entre a multidão com os olhos fixos no homem de cabelos prateados 7 metros a sua frente. ’’Não vai escapar’’, pensou ele, e o bandido sem olhar para baixo trombou com um homem forte e caiu dando uma cambalhota no chão e levantando-se novamente. Dan o alcançou nesse meio tempo e saltou dando uma voadora nas costas do criminoso fazendo-o perder o equilíbrio e quase tombar.

- vai pagar por tentar matar o meu pai. LUTE!

O garoto avançou tentando um gancho de direita desviado por pouco mas Dan socou no mesmo instante do desvio o estômago do homem, finalizando em seguida com o gancho de direita novamente. O criminoso desabou no chão de barriga para cima.

- Excelente golpe. - Disse Higman chegando logo atrás e apontando sua mão novamente para o bandido- Criocinesi! - Murmurou ele.

O homem caído arregalou os olhos e ficou pálido sem mexer um músculo. Dan abobado falou com Higman:

- O que você fez?

- Abaixei a temperatura corporal dele. Está apenas paralisado devido ao frio que esta sentindo.

- Você...fez algo parecido com o meu pai não foi? Estava com a mão apontada para ele no momento do tiro.

- Sim, usei a telecinese, habilidade de mover a matéria com a mente.È um tipo de kinesis como essa.

Dan não fazia idéia do que ele falava, claro que já havia escutado o nome telecinese mas era apenas em filmes ou então em truques de mágica. Aceitando ou não ele acreditava nas palavras de Higman pois viu ele usando essa estranha ''magia negra'' duas vezes.


- Então - Recomeçou Higman - Você é bom de briga garoto. Qual é o seu nome?

- Dan, Dan Hallen. Também queria saber quem é você, afinal você salvou o meu pai.

- Não teria conseguido se você não tivesse gritado. Sou Sebastian Higman, pode me chamar apenas de Higman. - Disse ele apertando a mão do garoto.

Higman viu a pulseira prateada na mão direita do garoto e puxou seu braço virando-o na parte onde tinha o desenho de ouro da misteriosa cidade.

- Onde foi que conseguiu isso? - Perguntou Higman

- Há 6 anos aqui no Campus. Você sabe o que é?

- Venha,aqui esta muito cheio, conhece alguma lanchonete por perto? - Higman puxou o garoto pelo ombro.

- Tem uma na esquina.

Os dois saíram da multidão e se dirigiram a lanchonete esquina do suco. Quando chegaram Higman pediu 2 sucos de maracujá e 2 pastéis.

- Então - Falou Dan de boca cheia - conhece essa pulseira?

- Sim, sou um dos poucos que conhecem, mas sei muito pouco a respeito. Essa pulseira como pode ver tem uma parte dourada com o desenho de uma cidade. Essa cidade chama-se Lyra, o pouco que sei é que tem uma civilização avançada, mais avançada que a tecnologia que temos hoje. Mas isso não se encontra em nenhum livro, quem contou essa história foi um arqueólogo chamado Formanek, ele morreu faz 22 anos.

- então essa pulseira pertenceu a esse Formanek não é?

- Exato. Mas não pensei que ainda existia,achei que tivesse sido enterrada com ele.

-Não tem nada em livros. Por isso que não achei sobre a pulseira nesses anos todos.

Higman tomou seu suco em um só gole, pousou o copo na mesa e depois falou:

- Você parece interessado em descobrir sobre o segredo dessa pulseira caso contrário não teria insistido numa busca fracassada todos esses anos.

- Sim,e agora eu to mais curioso ainda pra descobrir essa tal cidade.


- Então,você só tem uma forma de descobrir o segredo da pulseira. Torne-se um arqueólogo, assim poderá colher informações a respeito. Mas não pense que será fácil. Tem muita gente que mataria pra roubar essa belezinha em seu pulso.

Dan com certeza sentiu-se muito tentado com a idéia de Higman, afinal o que tinha a perder? Sua vida ali era solitária, não tinha amigos nem nada que pudesse prende-lo. Contudo ele hesitou.

- Espera ai,eu teria que abandonar meus estudos. E quanto a faculdade, como vou arranjar um bom emprego?

- Você não entendeu. A arqueologia será sua profissão. Uma vez formado seu salário poderá variar de 4 a 15.000. Você estudará história durante 4 anos na OCR e depois ganhar sua patente. Ficará longe de casa durante esse tempo mas a Organização oferece abrigo e comida.

- Pensei que só virava arqueólogo depois da faculdade pelo que vi na TV.

- Aquele não é arqueólogo, é explorador. A mídia dá a eles esse nome falso.

Ouve silêncio durante uns 2 minutos e depois Dan finalmente decidiu:

- Tudo bem, você me convenceu. Mas e quanto aos meus pais? Acha que vou conseguir convencê-los sozinho?

- Eu irei com você se quiser. Tenho argumentos convincentes.

Dan criou uma ponta de esperança.

- Então ta legal.vamos pra minha casa esperar eles voltarem do trabalho, ele não vai poder recusar um jantar ao seu salvador.


Higman pagou a conta e os dois saíram a caminho de casa para esperar os pais de Dan que com certeza chegariam tarde após o evento ocorrido na biblioteca. Durante o caminho, Higman voltou ao assunto da OCR para explicar mais alguns detalhes.

- Ah, tem mais uma coisa. Entrar na OCR não é como se matricular em uma escola normal. Existe um exame de admissão.

- Que tipo de exame?

- É uma prova de sobrevivência em que há uma probabilidade de 96% de ter que enfrentar os outros candidatos. Só os melhores vão passar. A OCR não aceita qualquer um que queira se tornar arqueólogo.

- Pra isso não sei se estou pronto. Quero dizer,eu treinei artes marciais sozinho mas isso é diferente.

- Hum, você esta com sorte de ter me conhecido. Eu me encarregarei de prepará-lo para o exame, claro que isso não é garantia de que você vai passar. Isso depende de sua capacidade de afrontar a técnica do inimigo.

Dan não conseguiu segurar suas emoções e se animou.

- Então vai me ensinar aquela Telecinési?

- Opa. Menos, aquilo é muito avançado, precisa de preparação antes. Mas você poderá aprender sim - Disse ele dando uma risadinha retribuída por Dan.


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( FanFic ) Relic Hunter  Empty Re: ( FanFic ) Relic Hunter

Mensagem por Satori Dom 27 Jun 2010, 16:31


003 - O argumento Convincente


Os dois já estavam na rua da casa de Dan quando o garoto falou uma última coisa antes de entrarem.

- Omita a parte do exame de qualificação.

- Hum, eu entendo, pode deixar. - Aceitou Higman

Dan abriu o portão com sua chave e entraram na varanda passando pela outra porta e chegando a grande sala de jantar logo em seguida.

- Acho que ainda não chegaram.

- são 21:30 - Disse Higman olhando em seu relógio.

- È, definitivamente ainda é cedo pra eles chegarem.

Nesse momento ouviram passos vindos da escada a sua esquerda e Dan reconheceu seus avós descendo apressados.

- Oh, graças a Deus você esta bem filho. Seus pais ligaram perguntando onde você foi -Disse sua avó Taléia voltando seu olhar para Higman logo depois - E quem é esse moço?

- O nome dele é Sebastian Higman, é um arqueólogo e foi ele que salvou a vida do meu pai na biblioteca hoje.

- Ah, então você é muito bem vindo em nossa casa - Falou Ted.

- Obrigado, é um prazer conhecê-lo - Complementou Higman cumprimentando os avós de Dan.

- Eles vão demorar a voltar? - Perguntou o neto.

- Não. Devem estar aqui logo - Respondeu o avô.

Dan então disse que esperariam lá em cima até a chegada dos pais e os dois subiram para seu quarto.

- Então...por que veio á biblioteca hoje? Você não é de Oxford Shire é?

- Não, vim em uma missão para recolher informações sobre algo na biblioteca. Desculpe mas não posso dizer a você ainda o que é. Muito sigiloso.

Dan ficou curioso para saber o que era mais sabia que não conseguiria extrair nada. Então esperaram mais algum tempo até que finalmente ouviram a porta da frente abrir e o garoto confirmou a chegada de seus pais ao olhar pela janela. A tarefa agora era crucial, tinha de convencer seus pais a deixá-lo se tornar arqueólogo o que não seria nada fácil.


Eles desceram as escadas e Verônica correu para abraçar o filho.

- Oh meu deus, onde você esteve, pensamos que tinha se perdido. Que bom que sua avó ligou antes que ligássemos para a polícia.

- Eu fui atrás do bandido. Conseguiram pega-lo? Deixamos ele paralisado no chão.

- ah sim, a polícia o capturou,parecia que estava congelado ou coisa parecida. E quem é você? - Dirigiu-se Joel para Higman.

- Meu nome é Sebastian Higman, sou arqueólogo - Disse ele pegando sua licença de arqueólogo e mostrando aos pais de Dan.

- Foi ele que salvou sua vida pai.

- Foi? Bem senti como se algo tivesse me empurrado no momento do tiro mas não vi o que foi,entrei em choque. se você diz que foi ele então o mínimo que posso fazer é convidá-lo para jantar.

- Fico muito grato senhor.

A Senhora Hallen colocou a mesa e depois sentaram-se para jantar. Joel fez perguntas sobre a vida de Higman e por que ele havia ido á biblioteca aquele dia. O homem preferiu omitir essa parte inventando uma desculpa e Dan não falou nada. Só quando já estavam na sobremesa é que Higman tocou no assunto.

- Senhor e senhora Hallen, passei a tarde com o seu filho e vi que é um grande garoto com um grande potencial. Por isso gostaria que permitisse que ele fizesse o curso para se tornar arqueólogo.

Os pais pararam a garfada de pudim na mesma hora e Joel retrucou:

- Daniel, um arqueólogo? É isso que você quer de sua vida filho?

- Sim pai. Higman me contou tudo sobre a profissão e pagam muito bem. Gostaria de fazer o curso de 4 anos na Organização dos caçadores de relíquias e depois eu volto para casa.

Dessa vez os dois começaram a rir achando que era brincadeira o que o filho acabara de dizer.

- Ir embora? Pra onde? Como vai se sustentar? - Perguntou a mãe.

Higman tirou um panfleto do bolso e entregou a mãe de Dan.

- A organização fica em Norfolk. Eles dão abrigo e comida durante os 4 anos de curso. Eu estudei lá senhores e garanto que a comida e a cama são de qualidade.


- Mas e os estudos? E a faculdade? - Perguntou Joel

- Não será necessário, ele sairá de lá ganhando 4.000 de salário inicial.

Os pais continuavam negando a possibilidade de Dan se tornar arqueólogo mas o garoto não suportava mais aquela vida. Essa era sua chance, sua chance de mudar e se aventurar pelo mundo fazendo algo importante. Então o garoto se levantou e alterou seu tom de voz batendo na mesa com força.

- Escutem! Olha desde que a gente mora aqui, desde que eu estou naquela escola eu me sinto sozinho. E não é porque vocês trabalham, é porque faltam amigos. O mundo é muito vasto e eu sei que fora daqui eu conhecerei pessoas que vão se identificar com o meu jeito de ser. Eu sei que fora daqui eu poderei trilhar meu caminho e fazer a coisa que eu acho certa de se fazer. Como arqueólogo eu vou poder fazer coisas grandes pai. Eu vou contribuir ajudando as pessoas e decifrando segredos históricos. Melhor do que ficar aqui em casa preso a vida toda sem um rumo na vida, sem nada para fazer.

- Dan...filho...

- Uma vez o senhor disse que devemos fazer aquilo que gostamos e não o que nos dará mais dinheiro. Então essa é a minha escolha. Quero ser arqueólogo!

Embora os pais estivessem com os rostos tristes, Dan podia ver que estavam com orgulho das palavras ditas pelo filho. Por isso a mãe se levantou e agarrou o filho com força.

- Prometa que vai voltar- Disse ela com as lágrimas já escorrendo.

- Eu voltarei. E também venho visitá-los nos feriados. Pra isso serve a internet, pra nos comunicarmos.

- E quando vocês vão? - Perguntou o pai tentando parecer durão.

- Depois de amanhã. - Respondeu Higman.


O garoto sabia que esta decisão mudaria sua vida para sempre mas ele tinha certeza de que essa era a oportunidade que o destino pôs na frente dele e em sua consciência tinha certeza que apesar do caminho perigoso e arriscado que tinha a trilhar, ele descobriria muitas lições e pessoas, boas e más, que aguardavam por ele nessa nova vida que começava a partir de agora.





Última edição por Satori em Seg 28 Jun 2010, 13:22, editado 1 vez(es)
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( FanFic ) Relic Hunter  Empty Re: ( FanFic ) Relic Hunter

Mensagem por Wisk-kun Seg 28 Jun 2010, 00:00

Achei sua fic Muito Legal!!!

Continua logo....

Essa vou acompanha^^

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Mensagem por Heart Seg 28 Jun 2010, 12:37

Pelo jeito(eu não vou acusar ainda) essa fic não é sua. Ela tá na Nyah!, mas o site tá em manuntenção intão num dá pra vê se é tua ou não.
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Mensagem por Fight-Boy Seg 28 Jun 2010, 12:54

E daí Heart? E se não for dele? Isso é problema seu?
É uma ótima fic e se ele quiser pô-la aqui no fórum é melhor pra gente que vai ter a oportunidade de ler -.-
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( FanFic ) Relic Hunter  Empty Re: ( FanFic ) Relic Hunter

Mensagem por Satori Seg 28 Jun 2010, 13:15

Hearth você sempre tá na Fic dos outros para brigar, eu não quero fazer briga mais eu não copiei essa Fic de ninguém cara só se o nome for Igual mais eu duvído que a história seja a mesma então.
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Mensagem por Thiago Seg 28 Jun 2010, 13:16

sendo ou naum continue satori '-'
ta massa a fic,to lendo e gostei....
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Mensagem por Satori Seg 28 Jun 2010, 13:21


004 - Norfolk



Dan passou o dia seguinte arrumando suas coisas, ele não podia levar tudo então encheu uma mala com algumas roupas, materiais higiênicos e seu videogame( embora seus pais tenham insistido para não levar, Dan não poderia deixar para trás seu melhor amigo). Na sua mochila colocou mais algumas roupas e três tênis. Quando os avós souberam da partida do neto tiveram a mesma reação que os pais, o que não foi nenhuma surpresa mas aceitaram após um longo sermão dado por Higman. Lucas fingiu estar triste mas não conseguiu enganar o primo com sua atitude de falsidade, com certeza tentaria agora se apoderar do quarto de Dan já que era maior e tinha vista externa pela janela. O resto do dia foi passado em família já que a biblioteca não abriu em respeito á bala perdida que pegou na mulher no dia anterior. Aquilo saiu em todos os jornais, ela estava em estado grave no hospital e sua situação ainda era indefinida pelos médicos. Na manhã do dia seguinte Higman veio buscar Dan bem cedo já que seria uma longa viagem até Norfolk. A despedida foi melodramática e até Joel não conseguiu conter as lágrimas.

- Volte logo filho, esta casa sempre estará aberta para você - Falou Joel

Dan piscou o olho e respondeu:

- A gente se vê logo.

- Aqui tem o telefone da minha casa, celular e endereço para emergências - Disse
Higman passando o papel á Verônica.

- Obrigado, cuide bem dele.

- Pode deixar!

Após isso entraram no carro e partiram sem olhar para trás. Era por volta de 07h35min da manhã.

- Sabe, fico um pouco mal de ter mentido pra eles. Mas foi necessário, se eu falasse do Exame para entrar na OCR eles não iriam permitir nunca que eu fosse. - Falou o garoto olhando para a estrada.

- Ás vezes mentir é necessário. Quando se quer proteger alguém ou quando tudo dará certo mais a frente.


Após 7 horas na estrada Higman parou numa lanchonete para comerem e depois retomaram o caminho para as últimas horas que restavam até chegar a Norfolk. A medida que estavam avançando Dan via carros indo e vindo com bóias, roupas de banho e óculos de sol.

- Quanta gente bronzeada.

- Claro, Norfolk é uma cidade portuária e também tem praia. - Explicou Higman.

- Bom, quando chegarmos a Norfolk o que faremos então?

- O exame será dia 3 de dezembro, exatamente daqui a 4 meses.até lá você ficará em minha casa para treinar até o grande dia. Eu trabalho, por isso não poderei ficar com você o tempo todo então treinará de noite e no meus dias de folga o dia todo.

- Dezembro? Pensei que seria logo!

- Você Não pode ingressar no meio do período, só em fevereiro do ano que vem. Deveria ficar feliz, quanto mais tempo tem para se preparar, melhor. Acha que vai ficar forte em duas semanas?

O garoto não gostou da idéia de ter que esperar tanto tempo , havia um risco agora de seus pais descobrirem a mentira,mas não havia jeito,tinha de esperar 7 meses para ingressar na OCR, isso se obter sucesso no exame de qualificação.

- O que acontece se eu não passar?

- Tenta de novo ano que vem. Você tem 16 anos, é a idade mínima necessária para se inscrever na organização. - Higman fez uma pausa e continuou- E mais uma coisa: Assim que chegarmos vou levá-lo ao barbeiro pra cortar essa sua juba. Se te apresentar a minha mulher com essa cara de marginal não vai deixar que fique.

- Ta brincando né?

- He He, logo vai saber.

Após mais 4 horas de viagem, finalmente Dan avistou uma grande ponte a frente cercada pelo mar e uma grande cidade com um só prédio de 50 andares aproximadamente, e ao seu lado um lugar semelhante a uma faculdade. Norfolk seria uma ilha se não fosse a ponte que a ligava com a estrada. Atrás desse prédio havia uma reserva florestal que de cima formava uma linda vista de pinheiros de 20 metros de comprimento.


- O que é aquele prédio? - Perguntou Dan enquanto atravessavam a ponte.

- È a prefeitura da cidade.e aquele lugar ao lado é a sede da OCR. Esta vendo aquela reserva florestal? é lá que vai acontecer o exame.

Dan deu uma boa olhada no local antes do carro virar para a esquerda indo para a área residencial, não havia dúvida de que o mar azul dava toda a beleza da cidade. Ao entrar na área residencial Higman cumpriu sua promessa e levou Dan até o barbeiro. Em 15 minutos seu cabelo estava curto o que deixou Dan um tanto diferente comparado a quando seus cabelos caiam até os ombros. Depois disso seguiram para o leste até a extremidade do mar onde Higman parou o carro finalmente.

A casa de Higman tinha um portão de madeira e parede branca, podia se ver que em seu lado interno tinha uma grande área com vista para o mar.

- Bem vindo a minha humilde residência Dan Hallen.

- È perfeita, vou treinar naquela área com um mirante pro mar?

- Sim, vai.

Quando Higman tocou a campainha veio em seguida uma mulher loira de olhos castanhos e de 1,65 de altura. O garoto deduziu ser a esposa de Higman. Após beijar o marido ele apresentou Dan e disse que ficaria com eles nos próximos sete meses.

- È um prazer conhecê-lo senhora - Cumprimentou Dan beijando-a no rosto.

- Sou Otília. Você é muito bem vindo em nossa casa, ainda mais porque Gabriel é filho único, finalmente terá alguém com quem brincar.

- ah...tá...obrigado. – Respondeu sentindo-se uma babá.

Após os cumprimentos eles entraram e Dan conheceu o filho de Higman, Gabriel era loiro assim como a mãe,tinha cabeça de cuia e 12 anos. Já era noite, foi uma longa viagem então Ótília deu de comer a Dan e Higman.comparado a hora que jantava em sua casa, agora ainda era cedo.


Depois da janta Dan tirou seu videogame de ultima geração da mochila e chamou Gabriel para jogar a fim de fazer amizade com o garoto com quem conviveria nos próximos 7 meses. E com certeza a tática funcionou já que passaram quase a noite inteira jogando,só pararam as 3:00 da madrugada quando Higman veio ao quarto que Gabriel estava dividindo cm Dan e falou:

- È bom irem para a cama, começaremos a treinar amanhã de manha. Isso serve para você também Gabriel, vai ajudar Dan nos treinos.

- É. Beleza pai! - Disse o filho animado com a noticia de participar do treino de luta.

Às 10 da manhã do dia seguinte os 3 foram para a grande área da casa com vista para o mar.Era chegado o momento do tão esperado treinamento.

- Muito bem, antes de começarmos a sério faremos um pequeno aquecimento que servirá para testar suas habilidades Dan.

- Que tipo de aquecimento?

- Simples. Lute com Gabriel.

- O QUE? - Exclamou o garoto nada animado com a idéia de lutar com uma criança de 12 anos.

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Mensagem por Satori Seg 28 Jun 2010, 14:46


005 - A Aura



Gabriel parecia animado para lutar com Dan embora o garoto não conseguisse esconder sua decepção. Não queria machucar alguém que não teria chance de se defender. Higman alertou:

- È bom que lute com todas as suas forças se não então vai perder.

Dan não respondeu e colocou-se em posição diante de Gabriel. Assim que Higman disse ''lutem'', ele partiu para cima de Gabriel com um soco mirando em seu peito mas Gabriel esquivou-se dando um passo para o lado. *movimento de sorte, pensou Dan e veio na segunda vez com dois socos, um de cada mão e novamente Gabriel se desviou com tranqüilidade parecendo que estava usando passos de dança. Na terceira Dan veio com uma maratona de socos mas o filho de Higman desviava-se como se soubesse de que lado os socos vinham,indo sempre para o oposto. Gabriel então segurou as duas mãos de Dan e deu uma joelhada em seu tórax atirando o garoto para trás.

- Que técnica é essa? Algum tipo de kinesis também?

- He He, meu pai já me treinou uma vez. Aos meus olhos os seus movimentos vem em câmera lenta. Minha velocidade é 5 vezes maior que a sua.

- isso explica muita coisa.

- Tudo bem, já é o suficiente - interrompeu Higman - Esse treino foi só para você aprender a não subestimar um adversário antes de lutar com ele.

- Então esse vai ser o nível da concorrência? - Perguntou Dan.

- È claro que não. Eu não ensinei kinesis ao Gabriel, ele só tem perícia em combate corpo-a-corpo.

Higman entrou por alguns instantes e depois voltou para a área carregando quatro pulseiras com 4 esferas atravessadas pelo cordão.

- Coloque isto nas suas mãos e pés. - Falou ele entregando-as a Dan.

O garoto logo ao colocar a primeira pulseira no pé já descobriu do que se tratava.

- Caramba esse negócio é muito pesado. Não consigo andar nem levantar as mãos! - Disse o garoto caindo sentado ao terminar de colocar a última pulseira no pulso com grande dificuldade e caindo sentado logo em seguida.

- Cada uma dessas pequenas esferas pesa 5 kilos. No total tem 80 kilos .-
Completou Higman.

- 80? Quando eu treinei era bem mais leve que isso. - Surpreendeu-se Gabriel.

- Claro, você ainda é muito jovem Gabriel. Não posso exigir de você o mesmo que exijo do Dan.

- Arf... como vou treinar com todo esse peso?

- Este é o ponto. Em seu nível atual se mover com esse peso todo é impossível. Você precisa liberar a energia que está oculta dentro de você, a sua aura. Todo ser humano nasce com a capacidade de se desenvolver mas para isso é necessário primeiro ter o auto controle de seu próprio corpo. Esse é o princípio básico também para obter a kinesis.

- E como vou manifestar essa energia?

- Precisa começar através da meditação. É a maneira mais fácil de entrar em sincronia com o funcionamento do organismo. Precisa sentir o funcionamento do seu organismo interiormente, ver cada ação dos órgãos até que isso se torne natural. Ao longo do processo você sentirá eletrificação , normalmente ocorre nos dedos primeiro. Isso será a sua aura que estará se manifestando. Quando tiver em completa sincronia então sua aura despertará e uma vez liberada ela não regride, por isso não precisa se preocupar com ter que re-meditar.

- Entendi. E quanto tempo vou levar pra liberar a aura?

- isso varia de pessoa para pessoa. A média é de 1 a 4 meses.

- O QUE? Não posso perder o treino inteiro só nisso!vou treinar em tempo integral pra finalizar isso em menos de 1 mês!

-Ho ho ho, valentão, isso será um desafio e tanto. Prove-me então do que é capaz. Mas antes espere só um instante. – Disse Higman entrando novamente.

5 minutos depois Higman retornou com uma caixa contendo uma barraca de acampamento.

- Pra que isso? - Perguntou Gabriel

- Como esta vendo, Dan está impossibilitado de andar então ele dormirá nessa barraca até que aprenda a liberar sua aura.

- Que? Quer dizer que não posso tirar essas coisas?

- Se fizer isso não estará treinando certo? Ah vamos, será divertido, imagine que está acampando.

- Então por que não se junta a mim nessa diversão?

- Err ,não posso, preciso trabalhar.

- sei.

- Bom então comece assim que eu e Gabriel montarmos sua barraca,não se preocupe, será bem alimentado.

Os dois então montaram a barraca onde Dan estava sentado e colocaram um colchão ao seu lado,assim bastava se arrastar para dormir de noite. Gabriel colocou também uma pequena televisão para o garoto. Quando terminaram os preparativos, Higman mandou Gabriel entrar para que Dan pudesse ficar sozinho se concentrando e o garoto começou em seguida sua meditação.

Sentia apenas os batimentos de seu coração e mesmo tentando se concentrar era muito difícil já que qualquer ruído vindo de fora atrapalhava fossem os passos de Otília pela cozinha ou o barulho ao longe de um pedreiro fazendo uma obra. Sendo assim, Dan pediu um tapa ouvido de natação(objeto usado pelos nadadores para não infiltrar água em seus ouvidos)a Higman que providenciou logo um. O garoto buscou sentir o funcionamento do corpo sem utilizar os ouvidos, mas com sua percepção. De noite, Higman veio falar com Dan antes de dormir.

- Aqui. Pegue essa folha - Entregou Higman a folha impressa - Decore isso quando tiver tempo. São informações de grande valor sobre a aura que terão alguma serventia algum dia.

Depois ele se retirou e Dan deitou-se no colchão. Como estava sem sono devido a grande ansiedade misturada com medo pegou a folha de Higman para dar uma lida.

A aura pode assumir diferentes tipos e cores aos quais definem uma pessoa. Pode ser azul, laranja, rosa, verde, etc. Cada qual pertence a um tipo de personalidade.

Se a aura estiver muito fina, significa distúrbio interno. Se estiver espessa significa convicção e equilíbrio espiritual.

Pessoas sem talento sobrenatural possuem sua aura na cor azul.

Se a aura estiver escura significa Tendências malignas ou criminosas.
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Mensagem por Heart Seg 28 Jun 2010, 14:52

Off: Olha, eu não fico entrando em fic só pra brigar... eu só não acho justo que alguém roube a fic do outro, porme tipo o cara se esforça, se mata pra faze a fic daí vem um ou outro só aperta duas teclinhas e fica com todo o mérito. PS: eu não falei que tu roubo a fic do cara, apenas disse que parece, pelo que deu pra vê.

-------------------------
On: A fic está ótima, bom enredo, só uumas coisinhas bobas tipo o "È", o começo de frase com letra minúscula, e uns errrinhos básicos de "digitação".
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Mensagem por Satori Sex 06 Ago 2010, 18:50


006 - Gabriel ajuda Dan



Dan começou o treinamento cedo na manhã seguinte. Aproveitando enquanto estava cedo e não havia nenhum barulho. Otília trouxe seu café as 08h30min na barraca.

- onde está Higman? Dormindo ainda? - Perguntou ele.

- Foi trabalhar . È um longo caminho até a ilha de wight.

- Ilha de wight? Onde fica?

- Pegando o navio no porto leva só uma hora para chegar. Lá é a sede da organização mundial de arqueologia.

- Caramba! Higman deve ser então um dos melhores arqueólogos do planeta.

Assim que terminou o café Dan voltou a meditar. Mesmo com os tapa ouvidos era complicado sentir o funcionamento de seu organismo. Por mais que se concentra-se só sentia o seu coração. Ele meditou o resto do dia até a chegada de Higman ás 20:45.

- E então? Algum progresso nos treinos?

- Com os tapa ouvidos melhorou bastante mas mesmo assim fica difícil. Além do coração escuto apenas a sístole e diástole.

- você está progredindo bem, não desista que logo sentirá sua aura. A propósito , já fiz sua inscrição no exame. Liguei para a diretora da OCR e pedi que o inscrevesse lá.

- Perfeito, valeu Higman!

- E também, amanha vou viajar numa missão. Volto em alguns dias.

- Vê se não demora. Logo vou terminar esse treinamento.

- Assim espero, há ha.

Nos dias que se seguiram Dan treinou cerca de 12 horas por dia, contando as pausas para o almoço e janta. A comida de Otília era melhor que a de sua empregada o que deixava o garoto bem mais revigorado para se empenhar nos treinos. Somente no oitavo dia é que sentiu a primeira eletrificação e diferente do que Higman disse, foi nos dentes e não nos dedos. Seu mentor retornou da missão no décimo dia.

- Sentiu o primeiro sinal da aura nos dentes? Hum, interessante,você realizou a meditação condensadora.

- E o que é isso?

- não vem ao caso agora.


Gabriel observava Dan meditando sempre que chegava da escola. Ele estudaria até o segundo ano do ensino médio e depois tentaria entrar na OCR assim como Dan.

Com o passar do tempo as eletrificações foram aparecendo com mais freqüência nos dedos das mãos, nos pés, no joelho e cotovelo. No vigésimo oitavo dia ter eletrificações por todo o corpo já havia se tornado normal até mesmo quando não estava treinando, mas sua aura ainda não tinha despertado por completo.

Para ajudar Dan, Gabriel trouxe em seu mp3 um exercício de Tai Chi Chuan tirado da internet.

- Tem certeza que isso vai ajudar Gabriel? O barulho atrapalha a concentração. -Questionou Dan.

- Vai funcionar, o locutor é um mestre do Tai Chi e o som de fundo é de grande ajuda.

- Esse som tem 15 minutos. nunca vi uma música desse tamanho. - Falou Dan ligando o mp3.

- Não é uma música. E pode confiar que vai dar certo.

Dan arrastou-se até o colchão e antes de dormir colocou os fones de ouvido e ligou o som.

Uma música de fundo relaxante foi emitida pelo fone e Dan relaxou todos os seus músculos mesmo estando com os pesos. O locutor começou dizendo para relaxar o corpo por completo sem deixar vestígio de contração muscular, o que Dan já havia feito. Depois ele mandou imaginar uma bola de energia branca acima da cabeça. Houve uma grande pausa durante a qual, o garoto de olhos fechados materializou a bola de energia na cabeça. Após esses minutos o locutor ordenou que lentamente desce-se essa bola passando pelo nariz, boca, pescoço, até chegar na barriga. Houve novamente uma pausa e depois ele falou para absorver energia de uma pessoa, um lugar ou um objeto. Dan mentalizou sua casa e sua família absorvendo a energia para si,e em seguida ele liberou essa energia por ordem do locutor. O som de fundo tocou durante mais uns 2 minutos e depois acabou.


Mexendo apenas os dedos, Dan desligou o Mp3 e ao voltar para o ''mundo real'' sentiu como se não estivesse deitado no colchão, como se estivesse levitando e não sentisse o peso de seu corpo. Sem dificuldade ele se levantou e saiu da barraca. Erguendo sua mão na altura da cabeça, percebeu uma espécie de ventania ou brisa em volta de sua mão, assim como em todo o seu corpo. Sentia os pesos mas isso não atrapalhava sua movimentação normal.

Tremendo de admiração pela sua própria evolução gritou sem se preocupar com os vizinhos dormindo.

- EU CONSEGUIIIII! AAAAAAAAAAAAAAH, EU CONSEGUIIIIIIII.

As luzes dos quartos que já estavam apagadas dentro da casa voltaram a acender e minutos depois Gabriel, Otília e Higman vieram a área vendo um Dan que parecia uma criança de 5 anos pulando, fazendo acrobacias e gritando. Gabriel ao dar-se conta de que o garoto podia andar normalmente de novo uniu-se a comemoração.

-VOCÊ CONSEGUIU! Beleza, minha idéia funcionou!

- ha ha ha, valeu Gabriel, consegui graças a você, desculpe por ter duvidado antes.

- Incrível. Estou impressionado, eu levei dois meses pra manifestar minha aura e você a fez em 28 dias - Parabenizou-o Higman dando um tapinha nas costas.

- Tudo graças ao Gabriel. Não teria conseguido sem a ajuda dele.

- Então parabéns aos dois. Amanha poderemos avançar para o próximo nível. - Disse Higman com cara de orgulho.

-Oh, excelente querido, finalmente pode voltar para dentro de casa, sua mãe não iria me perdoar se pegasse um resfriado - Disse Otília.

- Menos mãe- Retrucou Gabriel

Os quatro entraram novamente e Dan estava mais próximo do que nunca de fazer o exame. Que tipo de habilidades ele poderia adquirir após aprender a kinesis e retirar os pesos?




Demorei pra postar mais postei...

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Mensagem por Satori Sex 06 Ago 2010, 18:58


007 - A doutrina Final



O café da manhã foi bem farto no dia seguinte. Dan comeu três vezes mais do que tinha comido no último mês. Havia sido bem alimentado durante sua estadia na barraca porém sempre que sentia fome não pedia por timidez. Agora que já estava acostumado com a vida na casa de Higman começou a agir mais naturalmente como se estivesse em casa. Apesar de ter controlado a aura, Dan dormia no colchão do quarto de Gabriel já que o peso das pulseiras somado com o do garoto poderia destruir a madeira da cama. Faltava agora três meses para dezembro.

- Bem, agora vamos passar para o estágio final e mais importante do treinamento.
- Disse Higman quando chegaram a área no primeiro dia de setembro.

- Que é? - Perguntou Gabriel prestando atenção como se fosse ele que iria treinar.

- A aerocinese. Técnica básica exigida a todos os arqueólogos.

- Então finalmente a kinesis - Sorriu Dan- Era o que eu estava esperando para aprender.

- A aerocinese é a habilidade de manipular o ar.Pode-se dizer que essa é a kinesis mais ''fácil'' de dominar já que está em todo lugar, facilitando sua manipulação. Dominando a aerocinese você poderá adquirir a habilidade de voar.

- Vo...voar? Isso é possível?

- Claro. Com o domínio do vento você pode usá-lo para te carregar para cima. Basta dá-lo uma direção. Aerocinese e todas as outras kinesis estão relacionados a uma coisa: O poder da mente.

- Que quer dizer com o poder da mente? - Interrompeu Dan.

- È algo sem igual que pode controlar qualquer coisa, só que o ser humano ignora completamente essa dádiva. O poder da mente é a chave para controlar todas as kinesis,dar uma forma,direção e objetivo a elas. Você já deu o primeiro passo quando despertou sua aura. Ao fazer isso acordou seu chakra central por onde surge a capacidade de controlar os elementos.


- Então por que ainda não consigo manipular?

- Falta você liberar o jing, uma energia em forma de espiral que parte do chakra principal por ordem do poder da mente. Ele percorre até sua mão onde controla os elementos. Claro que isso acontece numa fração de segundos.

- Então, pra manipular a aerocinese preciso aprender a usar o jing antes.

- Correto.

Higman pegou uma bola de futebol e uma prateleira colocando-a no meio da área com a bola em cima.

- Tente derrubar a bola da prateleira usando o jing combinado com o elemento vento. Aponte sua mão para a bola , respire fundo, prenda o ar por 2 segundos e solte tentando atirar uma rajada de ar. Faça isso usando a sua mente . Ordene que o chakra central libere o jing, mentalizando ao mesmo tempo o vento sendo absorvido por você.

- Parece complicado.

- Se não tentar nunca vai conseguir não é? Não se preocupe, logo vai se acostumar assim como fez com a aura.

Dan colocou-se de frente para a prateleira, apontou sua mão com a pulseira de lyra para a bola e repetiu os movimentos que Higman explicou. Obviamente na primeira tentativa não aconteceu nada.

O resultado só apareceu 45 dias depois, após muitas corridas matinais e tentativas de sincronizar o momento certo da absorção de ar com a chegada do jing á palma da mão.

- Vamos Dan, deve estar faltando pouco pra encontrar o segundo certo do encontro dos dois. - Incentivou Gabriel.

- Arf, arf, arf, nunca pensei que...isso daria tanto trabalho.

Ele se concentrou novamente usando seus ensinamentos de sentir o organismo para visualizar o percurso do jing, então numa nova tentativa mentalizou o ar e absorveu-o.

Um tiro de vento invisível bateu na bola de futebol atirando-a de encontro a parede. Gabriel gelou.

- Se...Será?


Dan mentalizou a bola,agora no chão,sendo atirada pelo vento para o lado e murmurou:

- Aerocinese!

Assim como o que havia pensado, a bola voou 5 metros para o lado e voltou ao chão.

- È, parece que...finalmente encontrei a sincronia - Falou Dan desabando no chão logo em seguida.

Gabriel gritou pela mãe para vir acudir o garoto desmaiado e mais tarde ele acordou vendo Higman sentado numa cadeira ao seu lado.

- Ele esta bem, só precisa descansar-acalmou Higman ao filho e esposa.

- ai...eu to tonto. - Falou Dan com a cabeça ainda zonza.

- Fique parado, você exagerou. Não era necessário forçar tanto a barra. - Repreendeu Higman.

- Eu tinha que fazer isso. O tempo estava se esgotando.

- Ainda falta mais de 1 Mês para o exame e você finalizou o treinamento em 75 dias.

- Quer dizer que já estou pronto?

- Sim. Daqui a 30 dias pode tirar os pesos e nos outros 17 é só descansar.

Dan relaxou ao saber que estava pronto para o exame e apagou novamente mergulhando num sono profundo.

No tempo que restava, ele treinou esquiva com Gabriel atirando bolas de gude, até o dia 20 de novembro, dia prometido por Higman para tirar os pesos.

- Muito bem, pode retirar esses pesos agora e descansar o resto dos dias que faltam até o exame.

Dan apressou-se em tirar os pesos dos pés e em seguida das mãos. Houve silêncio durante alguns minutos que ele olhava para o chão imóvel. Finalmente ergueu a cabeça e olhou para Gabriel ao seu lado.

- E então Gabriel, pronto pra minha revanche daquela nossa luta?

Gabriel soltou um sorrisinho orgulhoso e respondeu.

-Claro, só se for agora!



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Mensagem por Satori Sex 06 Ago 2010, 19:06


008 - Nasce o Arque-Ninja


Gabriel e Dan estudaram-se por alguns minutos enquanto Higman observava a alguns metros dos dois. *Dessa vez não posso ficar parado esperando ele atacar*, pensou Gabriel, *vamos ver o que eu sei fazer*, pensou Dan.

Diferentemente de antes, Gabriel avançou primeiro e saltou tentando um soco desviado por Dan. O garoto menor atacou com uma maratona de socos mas Daniel bloqueou todos eles sem demonstrar estar fazendo esforço. *Posso ver todos os golpes dele*, pensou o garoto mais velho. Com um rápido movimento Dan segurou as duas mãos de Gabriel que tentava socá-lo, empurrou-o para trás e saltou para a direção oposta dando uma cambalhota no ar e caindo 7 metros de onde estava.

- Impressionante! Meu corpo inteiro está muito leve.

- O Dan, para de brincar, assim vai me deixar decepcionado. Lute com todas as suas forças! - Reclamou Gabriel.

- Hum, tá legal então mas não vai chorar depois se eu te machucar.

- Você não vai conseguir.

- Aerocinese!

Uma rajada de vento empurrou o corpo de Dan combinado com sua velocidade sobre-humana, e antes que Gabriel retomasse sua pose de combate o adversário apareceu em sua frente golpeando-o na barriga e fazendo-o cuspir. Para finalizar ele rodopiou no chão e acertou o calcanhar de Gabriel com uma banda, finalizando o garoto menor no chão.

- Eu bem que falei. E olha que maneirei na força - Falou ele estendendo o braço para ajudar o mais novo amigo a se levantar.

- È. Parece que agora é outro nível.

- Não fique chateado Gabriel , quando chegar a hora vou te ensinar também o que ensinei ao Dan. - Consolou Higman se reunindo aos dois novamente - Então finalmente você concluiu o treinamento, estou orgulhoso de sua evolução Dan.

- Obrigado, mas ainda tem uma coisa que eu queria saber.

- Diga então.


- Agora que aprendi a aerocinese posso voar?

- Oh, mais é claro, basta usar sua mente para que o ar levante você.

- Vou tentar!

Ele mentalizou uma pressão de ar puxando-o para cima e após dizer *Aerocinese*seu corpo saiu do chão subindo sem parar.

- Ei, como eu faço pra parar de subir?

- direcione a pressão do ar para baixo é claro.

Em um instante Dan começou a descer.

- E agora? Como faço pra parar de descer?

- Ora, o que você quer afinal? A propósito,cuidado com...

Não foi necessário Higman terminar de falar. Uma ventania arrastou Dan para a esquerda e por sorte ele bateu de cara na parede da casa de Higman ao invés de sair voando por aí.

- ...Isso. - Completou Higman - Se perder a concentração quando estiver voando mesmo que por 1 segundo, será carregado por qualquer vento que vier.

Gabriel correu para verificar se ele estava machucado com a pancada na parede.

- Tá tudo bem aí Dan? - Ajudou-o a se levantar.

- Droga! Preciso aperfeiçoar a técnica.

Os dois riram da cara do garoto que havia ficado marcada com a pancada, e agora com todo o treinamento terminado, nos dias que antecederam o exame eles jogaram videogame, foram ao shopping entre outras diversões, e num piscar de olhos chegou o dia 3 de dezembro.

Dan passou a noite anterior sem dormir, com as expectativas boas e ruins do exame, pensando em que tipo de desafio teria de enfrentar dentro de algumas horas. Ele acordou ás 7:00 da manhã daquele sábado e surpreendeu-se vendo que Gabriel e Higman já estavam prontos sabendo que a prova começaria só ao meio-dia. Otília não iria assistir a prova já que não concordava com essas provas violentas, mas mesmo assim deu um forte abraço em Dan desejando-lhe sorte antes de irem. Por fim Higman trouxe uma caixa passando para as mãos de Dan.


O garoto abriu a caixa e encontrou uma blusa azul com bordas douradas, um colete marrom com bordas azuis, um cinturão com o desenho de uma lua no meio, duas braçadeiras marrons, um cachecol vermelho e mas duas caixas pequenas dentro dessa caixa.Ele abriu as duas caixinhas e encontrou muitas shurikens em uma e algumas kunais na outra.

- Você baseia-se apenas nos combates mano-a-mano. Lá vão haver pessoas que usem diversos tipos de armas e não poderá se defender só com as mãos. - Disse Higman.

- Armas ninja? Pensei que eu fosse ser um arqueólogo.

- Existem muitos tipos de arqueólogos. Alguns são espadachins outros baseiam-se apenas nos duelos com kinesis, também chamados de arque-magos, entre vários outros tipos que você vai conhecer. Você será então um arque-ninja.

- mas essas armas não parecem ser tão eficientes contra espadas.

- Lembre-se, antes elas seriam mesmo apenas armas comuns, mas depois de tudo que você aprendeu pode dar a elas diversas funções. È só usar a cabeça. Agora vista-se e vamos logo.

Dan foi ao banheiro trocar sua vestimenta superior o mais rápido que pôde,colocou as shurikens e kunais em seus espaços reservados no cinto e depois se juntou a Higman e Gabriel novamente.

- Obrigado por tudo Higman, depois dessa não posso fracassar de jeito nenhum.

- Guarde os agradecimentos para depois que tiver a vitória em mãos garoto. Agora vamos.

Eles despediram-se novamente de Otília e entraram no carro saindo Rumo a Sede da OCR, em busca da aventura, em busca do perigo, a caminho da nova vida.



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Mensagem por Satori Sex 06 Ago 2010, 19:32

009 - Todos contra todos

Voltando pelo leste para a entrada da cidade pôde-se ver uma grande fila e diversas aglomerações de pessoas na entrada da OCR, haviam centenas contando com as que já estavam do lado de dentro. Foi difícil para Higman encontrar um lugar para parar o carro mas após diversas voltas em círculos ele encontrou uma pequena vaga encostado na calçada.

- Caramba! Que fila enorme nunca vamos conseguir entrar assim! - Exclamou Gabriel batendo a porta do carro.

- Temos que entrar nessa fila? Participantes não tem entrada vip? - Perguntou Dan.

- Essa fila está misturada com participantes e famílias que vieram torcer. Perceba que alguns deles estão com armas na mão. - Explicou Higman.

Dan olhou bem para a fila e viu que Higman tinha razão, alguns jovens estavam com espadas, adagas e outras armas embainhadas, alguns fazendo aquecimento outros admirando seu próprio apetrecho. Eles se juntaram a fila de 20 metros e o tempo que seguiu foi de grande ansiedade e temor para Dan. Após quase 1 hora chegaram no segurança que checava os cartões de inscrição para permitir a entrada em seguida.

- Assine aqui por favor senhor Hallen.

- Pra que essa papelada toda?

- È o seu contrato mostrando que estava ciente do que queria quando se inscreveu na prova e para que a organização não receba a culpa caso o senhor venha a morrer.

Dan não ficou nada feliz com as palavras do segurança e ao terminar de assinar os papéis sentiu um grande embrulho na barriga.

A OCR era de fato muito parecida com uma faculdade como ele havia visto quando chegou a Norfolk. Haviam varias escadarias, um pátio gigantesco e uma divisa entre os dormitórios e as salas de aula, o que era difícil de distinguir pelo tamanho igualado dos dois. Eles se dirigiram a entrada da reserva florestal atrás da OCR, onde aconteceria a prova.


Enquanto ia passando pelo caminho guiado pelos assistentes, Dan estudava a OCR e ficava cada vez mais animado para ingressar de uma vez. Diversos guias espalhados por toda organização indicavam o caminho para a entrada da floresta dos pinheiros, enquanto os três seguiam o grande grupo que se movia para lá.

Após passar por vários arcos Dan viu logo á frente os pinheiros gigantes que pareciam muito maiores de perto do que em sua vista da ponte. Mediam cerca de 18 metros e havia um espaçamento quase equivalente entre um e outro. Atravessando o último arco eles viram agora uma grande multidão, a grande maioria era composta mais por expectadores e imprensa do que competidores de fato, na entrada da reserva foram montados uma espécie de paredes que dividiam a floresta em vários caminhos por onde passar, semelhante ás diversas roletas agrupadas quando se vai pegar um metrô. Em cima das diversas entradas estava montado um palanque e ao lado uma ponte coberta que cruzava toda a floresta por cima, não era possível ver o seu final dali.

- Caramba pai pra que tanta coisa montada? - Perguntou Gabriel.

- Deve ser para separar o caminho de cada um, faz o tipo da Astridge esse tipo de coisa. Ela adora emoção e tensão.

- Quem é Astridge? - Perguntou Dan.

- A diretora da OCR, - Respondeu Higman - Ah, mais uma coisa Dan, vire sua pulseira do lado do avesso. Lembre-se que te falei quando nos conhecemos que existem pessoas que matariam para consegui-la.

Dan virou do avesso a pulseira lyriana. Ficou mais feio mas era bem melhor assim para não se meter em problemas. Higman olhou no relógio,j á eram quase 11:10 quando finalmente uma mulher de cabelos castanhos avermelhados, seios fartos, algumas sardas no rosto e pele branca aparentemente de descendência alemã, apareceu no palanque.


Dan deduziu ser ela a diretora:

- Então essa é a diretora da OCR? Ela não me parece tão...é...''grande coisa''.

Higman riu:

- Não se engane. Apesar de ser bonita tem uma personalidade extremamente forte. Logo vai descobrir isso.

Em seguida Astridge desatou a falar:

- Bom dia a todos! Este ano realizaremos o quadragésimo primeiro exame de qualificação arqueológica. Pode-se perceber claramente na lista que o número de cadidatos vem decrescendo gradualmente desde o primeiro exame. Este ano temos apenas 123 participantes o que confirma que os covardes que fracassaram nas últimas vezes têm feito a cabeça de muitos para desistirem de tentar. Não pensem que gosto de vocês pirralhos por terem o atrevimento de tentar a sorte pois farei muitos chorarem antes do final da prova.

Agora estava claro para Dan o porquê de Astridge ser a chefona da OCR. Ela prosseguiu com o discurso:

- A prova desse ano será bem simples de entender para vocês energúmenos! Devem atravessar esta reserva florestal até o outro lado onde eu e seus familiares estarão esperando. Como podem ver temos esses caminhos separados aqui. Do outro lado temos o mesmo então tudo que precisam fazer é pegar um e sair da floresta. As regras são as seguintes: Não importa se passe um ou oito ao mesmo tempo, os primeiros a passarem para o outro lado estão aprovados e quem passar 10 segundos depois está reprovado. Segundo, existem ''guardiões’’ no final da floresta protegendo cada caminho então precisarão derrotá-los para passar, podem lutar quantos quiserem ao mesmo tempo, não tem problema, se todos forem derrotados por eles ninguém passa e até ano que vem, è só isso. Quem não for participar dirija-se a ponte para esperar do outro lado, ou não né.

As últimas palavras fizeram os parentes estremecerem e despedir-se dos filhos derramando lágrimas.

- È, acho que chegou a hora, acaba com todos eles Dan. - Incentivou Gabriel.


- Seja rápido e se apresse para sair primeiro. Não poupe esforços para lutar com o guardião do caminho, não brinque com eles como fez com o Gabriel, lembre-se, todos aqui querem ganhar e não vão ter pena de você então não tenha deles. Contudo, se por acaso você encontrar alguma coisa que julgue ser injusta ou se alguém usufruir do poder para benefício próprio não meça esforços para derrotá-lo. Fazer a escolha certa é muito mais importante do que ganhar, isso vale mais que qualquer habilidade que você aprendeu.

- Valeu Higman, vou me lembrar disso.

Eles apertaram as mãos e Higman levou Gabriel depois para a ponte tumultuada de pessoas. Levou tempo para que a entrada da reserva ficasse apenas com os competidores mas finalmente ela se esvaziou.

Após isso Astridge mudou sua feição e retomou a palavra:

- Temos aqui apenas 38 caminhos e vocês são 123 no total. Isso significa que precisaremos fazer uma pequena rodada pré-eliminar.

Todos prestaram atenção com uma feição enigmática sobre que tipo de rodada pré-eliminar seria essa.

- O que estão esperando pirralhos? Comecem a lutar até eu dizer chega!

Como uma resposta quase instantânea um alvoroço tremendo começou e cada competidor atacou quem estava ao seu lado, á sua frente ou ás suas costas. Dan foi pego de surpresa por quatro, o da frente veio com um chute que o garoto bloqueou com o braço direito e devolveu na mesma moeda com a perna esquerda, o de trás não teve a chance de encostá-lo porque Dan esticou a perna direita de costas para o inimigo evitando seu ataque e virou em seguida esmurrando seu rosto. O garoto saltou para trás tentando se esquivar dos outros dois mas foi cortado no braço pelo da direita que carregava uma faca de soldado.

Sem se ligar no machucado Dan saltou para um canto onde pudesse pensar numa estratégia de ataque.


Ele verificou seu machucado no braço, era um pequeno corte superficial, não iria atrapalhá-lo na movimentação. Ao se desligar por um instante recebeu um forte golpe nas costas. O soco mais forte que já havia recebido. Dan foi atirado ao chão como uma bola de boliche e arrastado alguns metros.

Dan ergueu-se novamente deparando-se com seu atacante. Um homem moreno, de físico normal, cabelos e olhos negros, sem camisa com calça comprida colada e 10cm maior que ele.

- Distraindo-se a toa com um simples corte, Acho que confundiu a faculdade de medicina - Disse ele.

Dan se enfureceu:

- Sério? Vou adorar te mostrar o caminho até ela. Aerocinese!

Ele se jogou em alta velocidade até o homem provocando um grande baque quando seu soco se chocou com a mão dele que o segurou. *Ele bloqueou meu golpe mais rápido*, pensou o garoto. Dan se jogou sem pensar dando-lhe uma cabeçada e no segundo seguinte recebeu um chute que o atirou no ar. Ele planou com a aerocinece, retirou uma kunai girou e atirou, o ataque pegou de raspão no braço do homem e Dan retornou ao chão.

- Estamos quites agora! - Falou Dan.

- È , parece que sim - Respondeu com desdém.





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Mensagem por Wally Seg 09 Ago 2010, 12:16

Satori sua fic tá muito boa tô gostando muito continue postando capítulos para que eu possa continuar lendo ok
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Mensagem por Satori Seg 09 Ago 2010, 18:32


010 - Dentro da Floresta dos Pinheiros


- Antes de terminarmos isso gostaria de saber o seu nome, costumo anotar na minha lista de eliminados.

- Dan Hallen.

- Eu sou Rukasu.

- Tanto faz, vai perder mesmo.

Rukasu apontou seu dedo indicador para Dan mas sua atenção pareceu se desviar.

- Teremos que terminar nosso joguinho depois, sinto muito.

Ele correu para o meio da multidão que se digladiava e Dan viu Rukasu apontando o mesmo dedo indicador para o lado sorrateiramente e sem desviar-se de seu caminho. Dan poderia jurar que Rukasu atirou um raio azul em um competidor que lutava com um gordinho loiro.

Uma voz ecoou do palanque:

-CHEGA! - Berrou Astridge.

Sua voz ecoou por quase toda a OCR e todos os competidores paralisaram no mesmo instante largando suas armas e com quem estavam lutando.

-Já é o suficiente pirralhos, temos menos de 60 agora. ENTREM NA FLORESTA! -Ordenou ela berrando.

Uma multidão correu para os diversos caminhos se empurrando e se atracando para passar. Dan correu para o canto afim de não ser pego pela manada e esperar se esvaziar. Quando todos entraram ele se dirigiu ao caminho do meio mas foi interrompido por Astridge:

- O que pensa que esta fazendo pirralho? Você é surdo? Não ouviu as regras? Só será aprovado quem chegar primeiro.

- Eu sei mas...a senhora não colocou guardiões nas saídas por acaso. Eles vão acabar com quem não for realmente forte e conseqüentemente ganhar tempo para os que vierem depois. Pelo que ouvi da senhora, é seu estilo criar confusão para aumentar a tensão e a emoção. - Respondeu Dan.

Ele partiu correndo pelo caminho do meio, ignorando Astridge.


Dan correu vários metros pelo caminho emparedado antes de sair na floresta de fato, não dava para ver nenhuma outra pessoa porque a reserva era muito vasta e a saída dos caminhos era bem separada uma da outra. O garoto fez uma pausa para recuperar o fôlego.

- Hum, preciso pensar estrategicamente, o guardião no final da floresta deve ser muito forte então vai derrotar muita gente mas alguma hora vai acabar se cansando e esse será o momento de enfrentá-lo. He He, como sou esperto.

Dan deitou-se e ficou admirando os pinheiros gigantes enquanto enrolava para o guardião se cansar, mais um outro pensamento veio em sua cabeça e ele se levantou como se tivesse visto um fantasma.

- Espera ai, mas e se o participante for muito forte e derrotar o guardião ou então se cansá-lo logo de primeira?

Dan pensou em Rukasu e sabia que caso o guardião do caminho do meio fosse o que ele iria enfrentar então com certeza o plano de Dan estaria arruinado. O garoto apressou-se e voltou a correr o mais rápido que podia, avançando e passando por pinheiros e mais pinheiros a sua frente.

Após quase meia hora o garoto escutou vozes a sua frente e usou a aerocinese para voar até o topo de um pinheiro, depois saltou para outro usando novamente a aerocinese até que avistou lá embaixo duas garotas gêmeas, uma de cabelo verde e outra de cabelo vermelho. Perto delas estavam um menino e uma menina aparentemente da idade de Dan, amarrados no tronco de um pinheiro.

A garota era ruiva, tinha olhos azuis e era muito bonita. O garoto cabelos brancos acizentados e olhos negros. Dan se distraiu olhando para a garota ruiva amarrada:

- Cara, que gata! Acho que não vai ter problema se eu me atrasar só um pouquinho.

Ele desceu do pinheiro e planou até cair de costas para as gêmeas, que se viraram ao ouvir o barulho de seu pouso.


- Oh, então vocês tem mais um amiguinho, veio bancar o herói? - Criticou a Gêmea de cabelos verdes.

- Na verdade não os conheço, mas acho que não está nas regras amarrar competidores em troncos de árvore.

- Não existem regras em provas de sobrevivência garoto e o que Astridge não vê Astridge não sente. - Retrucou a gêmea de cabelos vermelhos.

- Então...acho que não me resta escolha.

- Foi bom você ter aparecido assim facilita o trabalho das gêmeas sensacionais Grena e Rena, de garantir que ninguém mais chegue até o guardião. - Falaram as duas juntas sacando uma faca cada uma.

- Grena e Rena? Quer dizer que o nome de vocês é verde e vermelho? Que falta de criatividade, isso explica o cabelo espalhafatoso.

- Ora seu babaca. - As duas partiram para cima de Dan ao mesmo tempo.

Ele sacou uma kunai rapidamente, se abaixou do primeiro ataque direto de Grena e deu-lhe uma banda. Rena veio logo por trás e Dan deu uma cambalhota para as costas de Rena fazendo-a golpear o vento. Grena se levantou e atacou Dan ao mesmo tempo que a irmã, Dan avançou também e chocou sua kunai com as duas facas que acabaram tendo um efeito mais forte que a kunai de Dan, escapando da Mão do garoto. Ele deu um salto desesperado para trás, sacou três shurikens e atirou nas gêmeas, mas para sua infelicidade rebateram-nas como bolas de beisebol.

- Isso é tudo que tem? - Riram as duas.

- Mas que droga! Higman estava certo, lutar apenas diretamente não vai funcionar.

O garoto tentou pensar no que fazer, shurikens e kunais eram inúteis e era impossível lutar punhos contra espadas. Em seu primeiro momento de tensão entre a vida e a morte ele se lembrou das últimas palavras de Higman antes de irem para o exame: ''Lembre-se, antes elas seriam mesmo apenas armas comuns, mas depois de tudo que você aprendeu pode dar a elas diversas funções. È só usar a cabeça''.

- È isso, agora eu entendi - Falou ele recuperando o olhar de confiança.

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