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The Book Of Shots
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The Book Of Shots
Bom galera, aqui estarei abrindo um livro de One-Shots, onde todos poderão postar a sua One-Shot! Para postar, é só me mandar uma MP (Mensagem Privada) todas as One-Shots serão postadas, nenhuma não vai ser aceita. Aqui eu escrevi a minha primeira, para estrear o livro. Ps: Eu me inspirei em um One-Shot de outro fórum para escrever esta, mas só me inspirei nela, não copiei.
A madrugada era frívola na cidade de Mahogany. Sobre o telhado das casas um fino tapete branco se estendia deixando a natureza do local quase tão fria quanto. Dentro de uma dessas casas, remexia-se em sua cama um jovem. Jovem de madeixas tão brancas quanto à neve, enquanto suas órbitas oculares eram azuis como o mais belo céu. Remexia-se, pois o frio era intenso e a fina e suja coberta que usava não mantinha o devido calor ao seu fraco corpo que estremecia. Levantou-se de sua cama e dirigiu-se para a janela que permanecia trancada com um forte cadeado.
O orfanato em que vivia era pobre e vivia de doações da cidade, que quase nunca eram feitas; as pessoas não se preocupavam com as crianças que viviam nele. Yuki observou a cidade com suas luzes apagadas e casas fechadas; era um belo cenário.
Continuou admirando até que pequenos flocos brancos caiam do céu. Yuki ficou pasmo, mesmo morando a algum tempo na cidade nunca vira neve cair; era mágico. Ele queria sair do orfanato, observar de perto o espetáculo natural, talvez até saborear um pouco de neve – ele já o fizera antes, mas a mesma estava suja, provocando uma dor de barriga “daquelas” nele –. Tentou desesperadamente abrir a porta do seu quarto, mas a mesma permanecia fechada, até que, por um passe de mágica, abriu. Yuki desce as escadas silenciosamente, tentando não chamar atenção da velha que cuidava do orfanato e consequentemente ser pego por ela. Pegou a chave que abria a porta da frente e saiu. Estava vestindo um casaco marrom, calça preta e um cachecol que ganhara de presente no seu aniversário – algo que não recebia há tempos -, criou coragem e foi andando em direção ao leste da cidade para ver como ficara o lago após aquele espetáculo glacial. Seus passos afundavam no tapete branco o que dificultava a sua movimentação, mas nada que o impedisse de seguir em frente. A neve continuava a cair, deixando as roupas de Yuki com vários floquinhos cintilantes; ele, por sua vez, limpava as mesmas com as mãos que estavam a ponto de congelar. Andou mais um pouco até chegar ao lago leste, que estava congelado.
-... – Balbuciou algumas coisas inaudíveis. Estava decepcionado com o estado do lago; ele já esperava estar assim. Não que o não estivesse belo – aliás, estava, e muito – mas estava como o esperado.
Yuki começou a dar uma volta ao redor do lago, procurando alguma coisa para fazer; já que estava fora do orfanato mesmo, queria se divertir o máximo possível. Andou tanto que se cansou, deitou sobre a neve, fechou as pálpebras e imaginou como era estar com seus pais – eles morreram há anos atrás, Yuki não tem nenhuma recordação dos mesmos – e como seria divertido se algum de seus amigos do orfanato estivesse junto dele. Ficou parado ali por algum tempo até que um som chamou sua atenção e o fez abrir os olhos; Sob os céus via-se um objeto azul voando, com uma longa cauda e liberando certo brilho enquanto permanecia no manto negro noturno. Yuki ficara maravilhado com tal Pokémon nunca visto por ele antes e decidiu o seguir para descobrir do que se tratava. O Pokémon voava rápido demais para se seguir com os pés, mas não com os olhos; Yuki viu o mesmo adentrando o Ice Path e logo após também entrou.
Por mais que tivesse certo medo de entrar naquele local àquela hora da noite e sem ninguém por perto, ele estava decidido de seguir aquele pássaro. Era o seu sonho. Seu objetivo; e nada iria pará-lo. Respirou fundo e seguiu reto para o Ice Path, na esperança de conseguir tocar, de conseguir se comunicar com o pássaro.
Assim que entrou, se deparou com um espetáculo de cristais gélidos e transparentes; alguns, até, tinham cores, variando do lilás ao azul. Ficou admirando o show por algum tempo, encantado, até que se libertou da hipnose e seguiu para o centro da caverna, onde estaria o objeto de seu desejo. Continuou seguindo até certo ponto onde o gelo estava mais frágil; Yuki não percebeu e acabou quebrando (o gelo frágil) e logo em seguida caindo dentro de um declive junto com várias pedras de gelo.
- DROGA! COMO VOU SAIR DAQUI AGORA?! – Yuki entrou em desespero mais que rapidamente, balbuciou vários palavrões para o Ice Path, como se o mesmo tivesse culpa de algo.
Xingou também o Pokémon que vira anteriormente, dizendo que era uma criatura que o próprio demônio mandou para trazer Yuki para uma armadilha.
Sentou sobre o frívolo gelo e começou a chorar. Tudo acabaria naquele momento? Tudo o que vivera até aqui foi em vão? O garoto não sabia a resposta, mas percebeu que xingar os outros não o levaria a lugar algum. Tentou se acalmar e pôs se a escalar as paredes em busca da tão preciosa liberdade. Tudo em vão. Tentou gritar, mas estava longe demais da cidade para alguém o ouvi-lo. Entrou em desespero novamente, socando todos os cantos da pequena armadilha que o gelo fizera e, de alguma maneira, um desses socos fez o próprio gelo rachar e depois quebrar, abrindo passagem para uma caverna dentro do Ice Path. Era uma caverna linda, com ainda mais cristais do que o próprio Ice Path, e com uma abertura no teto, localizada ao centro do lugar. No mesmo lugar também se encontrava um cristal maior do que todos os outros; era azul como os olhos de Yuki, que se apaixonou pela enorme pedra.
- I... Incrível! – Mal conseguiu balbuciar tais palavras devido à magia que tomava conta de cada parte de seu corpo, transformando o garoto em uma fonte de alegria e sorrisos.
Porém o show ainda não havia acabado. Yuki ainda estava à espera do tal Pokémon que vira antes e ainda não se esquecera. E, quase no mesmo segundo em que Yuki pensou nele, o mesmo apareceu adentrando o recinto em pleno vôo pousando em seguir no alto do enorme cristal. As pernas do garoto estremeceram e ele soltou um grito de alegria, quase afugentando o Pokémon
- Arti... cuno – Foi o que o Pokémon dissera à Yuki.
- ... – A emoção que tomava conta do menino o fazia esquecer das palavras que aprendera a falar.
Não era para menos, Articuno era realmente bonito. Suas penas, todas azuis, menos as que cobriam o peito do animal. Este desceu até onde Yuki estava e fez um movimento para que o garoto subisse em suas costas. Ele subiu. Articuno levantou vôo com Yuki em suas costas, voando cada vez mais alto.
- Isso é realmente incrível!
Os esbranquiçados cabelos do rapaz eram levados pelo vento; seus olhos permaneciam fechados para evitar que qualquer coisa atrapalhasse seu passeio. Era tudo tão... tão mágico!
Yuki abriu os olhos, mas não quis se levantar. A noite anterior fora tão perfeita que agora não queria mais sair da cama.
- Yuki, você está bem? – Pergunta a velha que cuidava do orfanato. Para cada sílaba que a idosa falava, era uma cuspida involuntária de cuspe na cara do menino, que esfrega a mesma para amenizar o efeito da cusparada.
- E por que não estaria? – Retrucou, ainda limpando o rosto.
- Bom, é que ontem, na hora da janta, você desmaiou e só acordou agora.
- Impossível! Eu estava acordado, eu vi o Articuno, e os cristais, e voei!
- Hora, não seja tolo! Todos sabem que o Articuno já foi extinto há décadas! Agora se levante.
Um sonho. Um simples sonho. Toda a sua aventura só passara pela sua cabeça, e nada mais. Porém, Yuki estava crente de que viu os cristais, o Articuno, até voou com ele! Não se conformara que fosse só um sonho.
- Um dia eu te encontrarei Articuno. – Falou, olhando para o horizonte – Um dia...
Dream
Nome: Dream
Categoria: Fantasia
Tema: Pokémon
Livre
A madrugada era frívola na cidade de Mahogany. Sobre o telhado das casas um fino tapete branco se estendia deixando a natureza do local quase tão fria quanto. Dentro de uma dessas casas, remexia-se em sua cama um jovem. Jovem de madeixas tão brancas quanto à neve, enquanto suas órbitas oculares eram azuis como o mais belo céu. Remexia-se, pois o frio era intenso e a fina e suja coberta que usava não mantinha o devido calor ao seu fraco corpo que estremecia. Levantou-se de sua cama e dirigiu-se para a janela que permanecia trancada com um forte cadeado.
O orfanato em que vivia era pobre e vivia de doações da cidade, que quase nunca eram feitas; as pessoas não se preocupavam com as crianças que viviam nele. Yuki observou a cidade com suas luzes apagadas e casas fechadas; era um belo cenário.
Continuou admirando até que pequenos flocos brancos caiam do céu. Yuki ficou pasmo, mesmo morando a algum tempo na cidade nunca vira neve cair; era mágico. Ele queria sair do orfanato, observar de perto o espetáculo natural, talvez até saborear um pouco de neve – ele já o fizera antes, mas a mesma estava suja, provocando uma dor de barriga “daquelas” nele –. Tentou desesperadamente abrir a porta do seu quarto, mas a mesma permanecia fechada, até que, por um passe de mágica, abriu. Yuki desce as escadas silenciosamente, tentando não chamar atenção da velha que cuidava do orfanato e consequentemente ser pego por ela. Pegou a chave que abria a porta da frente e saiu. Estava vestindo um casaco marrom, calça preta e um cachecol que ganhara de presente no seu aniversário – algo que não recebia há tempos -, criou coragem e foi andando em direção ao leste da cidade para ver como ficara o lago após aquele espetáculo glacial. Seus passos afundavam no tapete branco o que dificultava a sua movimentação, mas nada que o impedisse de seguir em frente. A neve continuava a cair, deixando as roupas de Yuki com vários floquinhos cintilantes; ele, por sua vez, limpava as mesmas com as mãos que estavam a ponto de congelar. Andou mais um pouco até chegar ao lago leste, que estava congelado.
-... – Balbuciou algumas coisas inaudíveis. Estava decepcionado com o estado do lago; ele já esperava estar assim. Não que o não estivesse belo – aliás, estava, e muito – mas estava como o esperado.
Yuki começou a dar uma volta ao redor do lago, procurando alguma coisa para fazer; já que estava fora do orfanato mesmo, queria se divertir o máximo possível. Andou tanto que se cansou, deitou sobre a neve, fechou as pálpebras e imaginou como era estar com seus pais – eles morreram há anos atrás, Yuki não tem nenhuma recordação dos mesmos – e como seria divertido se algum de seus amigos do orfanato estivesse junto dele. Ficou parado ali por algum tempo até que um som chamou sua atenção e o fez abrir os olhos; Sob os céus via-se um objeto azul voando, com uma longa cauda e liberando certo brilho enquanto permanecia no manto negro noturno. Yuki ficara maravilhado com tal Pokémon nunca visto por ele antes e decidiu o seguir para descobrir do que se tratava. O Pokémon voava rápido demais para se seguir com os pés, mas não com os olhos; Yuki viu o mesmo adentrando o Ice Path e logo após também entrou.
Por mais que tivesse certo medo de entrar naquele local àquela hora da noite e sem ninguém por perto, ele estava decidido de seguir aquele pássaro. Era o seu sonho. Seu objetivo; e nada iria pará-lo. Respirou fundo e seguiu reto para o Ice Path, na esperança de conseguir tocar, de conseguir se comunicar com o pássaro.
Assim que entrou, se deparou com um espetáculo de cristais gélidos e transparentes; alguns, até, tinham cores, variando do lilás ao azul. Ficou admirando o show por algum tempo, encantado, até que se libertou da hipnose e seguiu para o centro da caverna, onde estaria o objeto de seu desejo. Continuou seguindo até certo ponto onde o gelo estava mais frágil; Yuki não percebeu e acabou quebrando (o gelo frágil) e logo em seguida caindo dentro de um declive junto com várias pedras de gelo.
- DROGA! COMO VOU SAIR DAQUI AGORA?! – Yuki entrou em desespero mais que rapidamente, balbuciou vários palavrões para o Ice Path, como se o mesmo tivesse culpa de algo.
Xingou também o Pokémon que vira anteriormente, dizendo que era uma criatura que o próprio demônio mandou para trazer Yuki para uma armadilha.
Sentou sobre o frívolo gelo e começou a chorar. Tudo acabaria naquele momento? Tudo o que vivera até aqui foi em vão? O garoto não sabia a resposta, mas percebeu que xingar os outros não o levaria a lugar algum. Tentou se acalmar e pôs se a escalar as paredes em busca da tão preciosa liberdade. Tudo em vão. Tentou gritar, mas estava longe demais da cidade para alguém o ouvi-lo. Entrou em desespero novamente, socando todos os cantos da pequena armadilha que o gelo fizera e, de alguma maneira, um desses socos fez o próprio gelo rachar e depois quebrar, abrindo passagem para uma caverna dentro do Ice Path. Era uma caverna linda, com ainda mais cristais do que o próprio Ice Path, e com uma abertura no teto, localizada ao centro do lugar. No mesmo lugar também se encontrava um cristal maior do que todos os outros; era azul como os olhos de Yuki, que se apaixonou pela enorme pedra.
- I... Incrível! – Mal conseguiu balbuciar tais palavras devido à magia que tomava conta de cada parte de seu corpo, transformando o garoto em uma fonte de alegria e sorrisos.
Porém o show ainda não havia acabado. Yuki ainda estava à espera do tal Pokémon que vira antes e ainda não se esquecera. E, quase no mesmo segundo em que Yuki pensou nele, o mesmo apareceu adentrando o recinto em pleno vôo pousando em seguir no alto do enorme cristal. As pernas do garoto estremeceram e ele soltou um grito de alegria, quase afugentando o Pokémon
- Arti... cuno – Foi o que o Pokémon dissera à Yuki.
- ... – A emoção que tomava conta do menino o fazia esquecer das palavras que aprendera a falar.
Não era para menos, Articuno era realmente bonito. Suas penas, todas azuis, menos as que cobriam o peito do animal. Este desceu até onde Yuki estava e fez um movimento para que o garoto subisse em suas costas. Ele subiu. Articuno levantou vôo com Yuki em suas costas, voando cada vez mais alto.
- Isso é realmente incrível!
Os esbranquiçados cabelos do rapaz eram levados pelo vento; seus olhos permaneciam fechados para evitar que qualquer coisa atrapalhasse seu passeio. Era tudo tão... tão mágico!
...
Yuki abriu os olhos, mas não quis se levantar. A noite anterior fora tão perfeita que agora não queria mais sair da cama.
- Yuki, você está bem? – Pergunta a velha que cuidava do orfanato. Para cada sílaba que a idosa falava, era uma cuspida involuntária de cuspe na cara do menino, que esfrega a mesma para amenizar o efeito da cusparada.
- E por que não estaria? – Retrucou, ainda limpando o rosto.
- Bom, é que ontem, na hora da janta, você desmaiou e só acordou agora.
- Impossível! Eu estava acordado, eu vi o Articuno, e os cristais, e voei!
- Hora, não seja tolo! Todos sabem que o Articuno já foi extinto há décadas! Agora se levante.
Um sonho. Um simples sonho. Toda a sua aventura só passara pela sua cabeça, e nada mais. Porém, Yuki estava crente de que viu os cristais, o Articuno, até voou com ele! Não se conformara que fosse só um sonho.
- Um dia eu te encontrarei Articuno. – Falou, olhando para o horizonte – Um dia...
Fim
Heart- Treinador Avançado
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