Fullmetal Alchemist - A nova geração

por **Ulquiorra Schiffer** Qui 12 Jan 2012, 23:52

Nome da FanFic: (sério que precisa disso? poker/) Fullmetal Alchemist - A nova geração
Autor(es): Ulquiorra Schiffer (Havor)
Tema: Fullmetal Alchemist
Gênero: Ação
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Capítulo 1 – Piloto

- Esquerda, direita, meio, direita, chute! – ordenava a voz de um adulto, enquanto uma criança obedecia com socos e chutes.
- Uff! Já posso descansar pai? – perguntou uma voz semelhante a de uma criança.
- Claro! Mas logo logo voltaremos para o treinamento de alquimia! – respondia o mesmo adulto que deu os comandos anteriormente. Ele era alto, cabelos pretos e curtos, olhos azuis e forte fisicamente. Famoso em seu país como um dos melhores alquimistas, mesmo estando aposentado a anos. Seu nome era Müller, descendente de alemães.
- Tudo bem pai! – disse a criança, se sentando logo após de tão cansada que estava.
Ela tinha estatura mediana, era jovem, possuía entre 12 e 13 anos, cabelo castanho e curto, olhos claros e um pouco magro. Seu nome era Riruko, uma clara referência a cultura asiática (sobretudo japonesa) predominante no país.
- Ok filho, vamos voltar ao treino. – alertou o pai.
- Mas já? – reclamou Riruko
- Mas claro! Ou quer ficar sentado o dia todo sem fazer nada? Para começar, quais as 3 etapas da alquimia? – pergunta o pai ao filho
- Compreensão, destruição e reconstrução! Mas sério pai, por que você me pergunta isso todo dia? – reclama Riruko, já entediado por causa dessa repetitiva pergunta.
- Esse é o básico da alquimia. Agora venha, vamos entrar em casa que já está escurecendo. Preciso preparar o jantar. – alerta o pai, entrando em casa com o filho e indo para a cozinha.
- Pai, o que teremos para jantar? – indaga o filho.
- Vamos t...
Subitamente a porta é aberta. Vários soldados aparecem. Estavam armados de metralhadoras, armas bastante potentes na época – 1943 para ser mais exato. Um homem com um bigode exótico, portando um fuzil toma a frente do grupo de soldados.
- Senhor Müller, você está preso! Acompanhe-nos até a prisão. – exclama o soldado.
- Entendo... Então finalmente descobriram isso? Sinto muito, mas não poderei ir... – fala Müller, com um sorriso irônico.
- Então vou ter que te...
O soldado rapidamente é perfurado por várias pedras pontiagudas. Os demais soldados atrás dele começam a atirar bastante, mas Müller cria uma espécie de barreira de pedra, protegendo ele e Riruko dos disparos.
- Filho, fuja! Te protegerei! Vá para a porta dos fundos e fuja para a casa de sua avó! – ordena Müller, com uma expressão triste.
- Não deixaremos ninguém sair vivo daqui! – grita um soldado, antes de contornar a barreira de pedra de Müller e disparar contra ele.
- Argh! – Ele começa a cuspir muito sangue. – Grrr! Vou mostrar a vocês porque me chamavam de Alquimista da Rocha! – exclama Müller.
Ele abre as mãos e toca o solo, criando diversas lanças de pedra que começam a flutuar, e logo depois são arremessadas na direção de alguns soldados, matando-os imediatamente. Porém, os soldados sobreviventes atiram mais ainda, fazendo o alquimista cair no chão inconsciente.
- PAI! – grita Riruko aos prantos.
- Agora é sua vez pirralho! – avisa um soldado, preparando para atirar no garoto.
Ele tenta fugir, mas não consegue chegar aos fundos e acaba encurralado numa das extremidades da casa.
- NÃO! – Riruko chorava bastante.
- Adeus pirralho! – diz um soldado com um sorriso.
Ele atira no estômago e próximo ao coração de Riruko, que cai sentado no chão, deixando um rastro de sangue na parede em que estava encostado.
- Pai... – sussura Riruko, antes que seus olhos se fechassem e ele fosse envolvido pelo sombrio manto da morte.

por **Shade** Sex 13 Jan 2012, 00:06

Gostei, está bem desenvolvida e nunca tinha visto uma fic de FMA no fórum, pareçe que vai ser muito boa.

Aguardo por mais capitulos.

por **Ulquiorra Schiffer** Sex 13 Jan 2012, 17:37

Capítulo 2 – O garoto de Ouroboros

- Humpf. Sério que nos enviaram apenas para fazermos isso? – retruncou um soldado.
- Sim, mas olhe pelo lado bom: só por essa missão eles vão dobrar nosso salário! E ainda teremos o dia de folga amanhã! – comemora outro soldado.
- Sim, mas não entendi porque tudo isso só por uma criança e um velho alquimista! Mas enfim, vamos logo sair daqui. Quanto mais cedo reportamos ao general de brigada, mais cedo vamos ser liberados para casa! – comemora em êxtase um dos soldados.
- Pai... – sussura Riruko.
- Mas o quê?! Ele ainda está vivo?! – grita surpreso um soldado.
Alguns “raios” vermelhos começam a surgir no local das feridas. As balas, antes alojadas, começam a ser expulsas do corpo de Riruko, enquanto as feridas se regeneram rapidamente.
- O que fizeram com o meu pai? – pergunta Riruko em intensa raiva.
Os olhos dele começam a adquirir tons avermelhados, seus ossos saem de seu corpo e adquirem formas de lâminas e parte de seu corpo é envolvido por metal, como uma pele metálica. Os soldados atiram, mas nada funciona. Ele parte para cima deles, desferindo frenéticos ataques. Ele havia perdido o controle, e após algum tempo, desmaia.
- Riruko? Riruko, acorde! Riruko? – dizia uma voz semelhante à de uma idosa, tentando despertar Riruko.
- Chiharu? O... o que aconteceu aqui? – perguntou ele.
- Eu ouvi tiros e gritos vindos daqui, então peguei um dos meus cavalos com minha neta e vim rapidamente para cá. Você não sabe o que ocorreu? – responde Chiharu, mas colocando uma nova pergunta no ar.
- N-não... Ai! Minha cabeça dói muito! Chiharu, cadê o meu p... – Riruko não consegue completar a frase. Ele dá uma olhada geral por trás de Chiharu e vê vários corpos mutilados. – O-o-o que é is-isso? – gagueja ele, surpreso pela imagem que estava vendo.
- Bem... Riruko, por favor, me acompanhe até minha casa. – disse a velha Chiharu, levando Riruko para onde estavam os dois cavalos. – Aki, vamos! – ordena a velha senhora, montando em um dos cavalos junto de Riruko e partindo para sua casa.
Chiharu era uma velha senhora. Baixa, cabelo cinza, usava óculos e era bastante sábia. Aki era sua neta. Uma garota bonita, com aproximadamente 14 anos. Cabelos ruivos e longos, olhos azuis, alegre, de boa índole e bastante inteligente, assim como sua avó.
- Chegamos! – avisa Aki com uma voz serena.
- Entre e sente-se Riruko! – diz Chiharu com uma voz um pouco séria.
- Chiharu... – sussurra Riruko, abaixando a cabeça e começando a chorar.
- Não chore! Vou te preparar um chá! Enquanto isso, por favor, tente explicar a ele o que aconteceu vó... – pede Aki, se dirigindo a cozinha.
- Riruko... Eu acho que todos aqueles corpos foram por sua causa... – explica Chiharu.
- Como assim?! – indaga o assustado garoto.
- Provavelmente, você os matou! – exclama Chiharu, deixando Riruko em choque.
- M-m-mas o-o quê? E-e-eu?! – pergunta surpreso Riruko.
- Sim, mas isso é apenas uma suposição. O seu pai tentou te proteger, deduzi isso principalmente pela parede e pelas estacas de pedra que ele fez. Só achei estranho que as estacas estão manchadas de sangue, mas não tem nenhum corpo ao menos próximo a elas! – fala Chiharu.
- Você está é delirando. Não é a toa que seu nome é Chiharu¹... Hihihi! – Ironiza Aki, escutando toda a conversa da cozinha.
- Ora sua! Volte para o seu chazinho e nos deixe em paz! – reclama a idosa. – Mas voltando ao assunto, Riruko, eu também tenho uma coisa para te dizer... – ao dizer isso, Riruko divide seus sentimentos entre tristeza e curiosidade. – Posso te mostrar uma coisa no espelho?
- C-claro! – responde Riruko.
Os dois se dirigem ao banheiro. Existia um espelho na parede de trás e um na da frente, para que, além da frente do nosso corpo, fosse possível também ver nossas costas.
- Por favor, tire sua camisa. – pede Chiharu, e Riruko atende prontamente.
- Ãhm? O que é esse símbolo nas minhas costas? – pergunta o garoto surpreso.
- Riruko, seu pai te ensinou sobre os homúnculos?
- Sim, são apenas lendas! Cascas humanas com pedras filosofais como núcleo! Como eu poderia acreditar nisso? – diz Riruko em tom de sarcasmo.
- Eu acho que você deveria acreditar, afinal, esse símbolo é o símbolo de Ouroboros, a marca dos homúnculos. – explica Chiharu.
- E-então e-eu sou um...
- Homúnculo. – completa Chiharu, interrompendo Riruko.
Uma mosca que estava na parede do banheiro começa a voar. Ela facilmente consegue sair da casa, se direcionando a floresta que tinha no contorno da cidade, afastando-a um pouco da civilização e do centro do país.
- E então, ele é o nosso alvo? – perguntava uma pessoa de voz feminina.
- Bzzz bzz bzz! – zumbia a mosca.
- Deixe de palhaçada Envy, não estamos aqui para brincar! – reclamou a mesma voz feminina de antes.
A mosca começa a brilhar e se transforma em um rapaz com roupas pretas e justas, de cabelo verde e com a marca de Ouroboros em sua coxa esquerda.
- Sim, é ele! Ele ainda está em choque pela morte do pai, mas já descobriu sobre seu “segredinho”. – explica Envy, com um sorriso sínico.
- Eu posso comê-lo? Estou com fome! – questiona a voz de um homem.
- Não, Gluttony! As nossas ordens são de mantê-lo vivo até que o nosso Pai decida o que fazer! – responde a voz feminina, oculta pelas sombras das árvores.
- Ah, que pena! – se decepciona Gluttony, um ser baixo e bastante gordo, com a marca de Ouroboros na língua.
- Agora vamos, temos que reportar a situação ao nosso Pai! – ordena Envy, e todos os 3 adentram na floresta, sumindo entre as árvores.

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¹Chiharu, em japonês, significa Mil Primaveras. Aki ironiza o nome de sua vó, comparando o significado de seu nome à sua idade.

por Trainer Vinícius. Sex 13 Jan 2012, 21:31

Bela fik, eestou gostando muito.

por Lugia-kun Sáb 14 Jan 2012, 10:45

vlw tambem estou gostando muito dessa fic fassa mais epi !!! vlw

por **Ulquiorra Schiffer** Seg 16 Jan 2012, 20:11

Capítulo 3 – Central, aí vou eu!

- O chá já está pronto! - grita Aki
- Bem Riruko, vamos tomar o chá? - pergunta Chiharu, indo para a cozinha.
- Vó... - chama Riruko.
- Sim? - Responde a senhora.
- Eu... Eu... Eu vou viajar para a central e me tornar um alquimista! - Esbraveja o garoto, causando espanto a sua vó.
- Riruko...
Chiharu simplesmente arranca o cano da pia e bate na cabeça de Riruko
- VOCÊ ESTÁ MALUCO?! - grita Chiharu em tom de bronca.
- AI! Por que você fez isso vó? - reclama Riruko passando a mão na cabeça.
- Riruko, os militares que estavam na sua casa mataram o seu pai, e você quer se juntar a eles? - indaga Chiharu.
- Sim, mas eu farei isso apenas para descobrir quem mandou assassinar o meu pai! E quando eu descobrir, eu vou matar o desgraçado! - avisa Riruko, demonstrando sua motivação em entrar para o exército.
- Riruko... - suspira Chiharu.
- Vocês vão vir ou não? O chá está esfriando! - grita Aki.
- Já vamos! – responde a velha senhora.
Alguns minutos depois, quando todos já haviam terminado o chá.
- Entendo... Então você realmente irá para a central? – pergunta Aki.
- Sim, eu irei. Eu preciso descobrir quem matou o meu pai. – disse Riruko, se levantando da cadeira.
- Então acho melhor você se apressar, pois o trem para a central sai daqui à meia hora! – avisa a garota ruiva, apontando para o relógio da parede.
- M-m-m-me-me-me-meia h-h-h-ora?! – gagueja Riruko, tremendo de medo de perder o trem.
- Na verdade, esse relógio está atrasado, então só faltam 15 minutos. – acrescenta Chiharu, fazendo Riruko simplesmente sair correndo para a estação, que ficava a 10 minutos a pé.
- Ai ai, esse daí é igual ao pai... – suspira Chiharu.
Riruko sai correndo como uma gazela saltitante fugindo de um guepardo. Após quase 10 minutos ele chega na estação e vai comprar a passagem
- 200 yenz, por favor! – disse a moça da bilheteria.
- Espere só um instante! – fala Riruko.
Ele começa a vasculhar no bolso dele, até que se lembra que saiu tão rápido de casa que sequer tempo para pegar o dinheiro teve.
- Algum problema? – pergunta a moça.
- S-sim, é qu...
- Aqui está o dinheiro da passagem dele! – diz Chiharu, entregando o dinheiro para a moça
- Obrigada e faça uma boa viagem! – agradece ela, entregando a passagem.
- Chiharu? Como você chegou aqui tão rápido? – pergunta Riruko surpreso.
- Porque eu fui inteligente e ao invés de sair feito um louco de casa eu peguei meu cavalo. – explica a velha senhora.
- Obrig...
Chiharu dá um tapa em Riruko
- Vá logo que o trem já vai sair! – briga Chiharu
- Chiharu... – fala Riruko, começando a chorar.
- Faça uma boa viagem, e nos visite assim que puder! – diz Chiharu, abraçando Riruko que entra no trem.
- Diga a Aki que mandei adeus para ela também! – avisa Riruko.
- Sim, eu avisarei! – se despede a idosa.
O trem começa a partir, indo em direção a Central. Chiharu então dá as costas para os trilhos e começa a chorar
- Idiota... Adeus é quando as pessoas não voltarão mais, e eu sei que você vai voltar! – susurra Chiharu, saindo da estação, subindo no cavalo e voltando para casa.

por **Shade** Qua 18 Jan 2012, 20:45

Estou gostando mesmo dá fic por ser bem narrada, descrevendo os personagens e tudo que acontece perfeitamente que dá até para imaginar quando se está lendo.

Também estou gostando de como a história está se desenvolvendo, o filho virar um alquimista que foram as pessoas que mataram seu pai por vingança, promete ter muitos cap. emocionantes.

Espero que continue postando, se postar irei continuar lendo.

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