Pokémon New Revolution
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Não deixe de divulgar e curtir o fórum!
Últimos assuntos
» Saudades fórum.
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeSex 25 Dez 2020, 21:24 por Sparks

» Saudades <3
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeDom 27 Set 2020, 00:21 por Unai-kun

» O que aconteceu com o fórum?
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeSeg 13 Jul 2020, 12:45 por Peulego

» Alguem ai?
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeQui 16 Jul 2015, 01:40 por Jaime

» Início de Jornada - Peça seu 1° Pokemon aqui
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeSex 15 Ago 2014, 20:50 por tiffanylima1122

» Pokemon Gold Great Adventures
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeTer 27 maio 2014, 17:44 por Brendan

» pokemon KANTO
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeQui 06 Fev 2014, 19:45 por jdestroie

» ja pedi meu pokemom
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeQui 23 Jan 2014, 17:46 por gtps321

» Pokemon White e Black
~ The Thirteen Ghosts  Icon_minitimeQui 25 Jul 2013, 09:21 por patrick do prado

Os membros mais ativos do mês
Nenhum usuário

Os membros mais ativos da semana
Nenhum usuário


~ The Thirteen Ghosts

2 participantes

Ir para baixo

~ The Thirteen Ghosts  Empty ~ The Thirteen Ghosts

Mensagem por Mafagafo-Senpai Qui 19 Jul 2012, 19:42

Título: The Thirteen Ghosts
Autor: Mafagafo-Senpai
Tema: Original
Gênero: Drama, Aventura e Mistério






Prólogo

Eu estava parado na porta olhando meus pais fazerem a maior confusão na cozinha, eu deveria ter uns quatro anos e minha vida já era uma bagunça. Eu jamais gostei muito de relembrar o passado, pois nenhuma coisa feliz aparecia em minhas memórias afinal eu vi meus pais morrerem na minha frente. Ou melhor dizendo.. Eu pensava isso.
Arthur Millett, 37 anos e Larissa Millett, 36 anos. Meus pais. Também existia mais alguém la naquela casa, uma garotinha chamada.. Como era o nome mesmo? Eu esqueci. Parece que seu nome e todas as memórias que eu tinha dela desapareceram neste momento. Imagino o motivo. Certo, continuando...

Minha mãe estava segurando uma faca e apontando para algum lugar, eu não conseguia ver direito o que ela estava fazendo. Apenas vi que um prato saiu voando e acertou a cabeça do meu pai e minha mãe gritou, foi o maior grito que ela já havia dado. Eu era uma simples criança e não sabia como aquilo poderia mudar a minha vida inteira, então eu decidi deixar pra lá, não devia ser nada demais. Ah, como eu estava enganado..

- Por favor, não faça isso! – Implorava minha mãe e eu continuei fingindo que estava tudo bem. Minha mãe sempre foi uma mulher legal que me dava bolo aos domingos e cantava para eu dormir, nunca queria me largar. Eu ate gostava daquilo, mas eu a deixei implorar por sua vida. – Não nos mate!

- Nos pedimos desculpas! – Agora era o meu pai, que sempre chegava tarde em casa, mas era um ótimo pai. Sempre me trazia brinquedos legais e contava historias para mim dormir quando mamãe não podia. Eu novamente fingi que estava tudo bem. – Certo, tudo bem! Pode nos matar, mas não faça nada ao Lance!

Foi neste momento que me virei e senti algo que nunca havia sentido em meus quatro anos de vida. Era algo que fez lagrimas escorrerem pelo meus rosto e meu corpo inteiro tremer. Medo, mas era diferente do medo que as crianças tinham por monstros imaginários. Era o medo real, por coisas reais. Monstros não eram nada comparados ao que eu vi. Uma cozinha repleta de sangue e com algo escrito na parede, eu finalmente me lembrei do que estava escrito. "Você é o próximo, Lance Millett"
Eu entrei correndo na cozinha e comecei a chorar próximo aos corpos frios e sem vida de meus pais, enquanto uma garotinha se aproximava de mim e passava a não em meus cabelos. Eu sorri, minha irmã estava ali comigo, mas.. Tinha algo errado. Ela parecia pálida e parecia que não era humana, suas roupas estavam sujas de sangue e ela sorriu. Tudo ficou escuro e eu senti que havia caído no chão, ao lado do corpo dos meus pais.

Quando eu acordei... Eu sabia que existiam coisas que eu jamais deveria tentar me lembrar, mesmo para um garoto de 4 anos.. Eu entendia o que era o verdadeiro terror. Aquele sorriso, aquele rosto pálido. Minha irmã não estava viva, ela era um fantasma e havia matado meus pais.
Mafagafo-Senpai
Mafagafo-Senpai
Treinador Iniciante
Treinador Iniciante

Mensagens : 2
Data de inscrição : 19/07/2012
PokeRules :
~ The Thirteen Ghosts  Left_bar_bleue100 / 100100 / 100~ The Thirteen Ghosts  Right_bar_bleue


Ficha do Personagem
Pokémons Pokémons:
Mochila Mochila:
Dinheiro Dinheiro: 700

Ir para o topo Ir para baixo

~ The Thirteen Ghosts  Empty Re: ~ The Thirteen Ghosts

Mensagem por Zack Qui 19 Jul 2012, 20:51

Olá Mafagafo-kun, bom te ver neste Fórum :D
Adorei mesmo seu prólogo cara, tem um ótimo caminho para seguir com esta Fan Fic, e espero que siga este caminho ... Bom Trabalho mesmo.

Abraço
Zack.
Zack
Zack
Treinador Iniciante
Treinador Iniciante

Mensagens : 39
Data de inscrição : 01/05/2011
Idade : 27
PokeRules :
~ The Thirteen Ghosts  Left_bar_bleue100 / 100100 / 100~ The Thirteen Ghosts  Right_bar_bleue


Ficha do Personagem
Pokémons Pokémons:
Mochila Mochila:
Dinheiro Dinheiro: 500

Ir para o topo Ir para baixo

~ The Thirteen Ghosts  Empty Re: ~ The Thirteen Ghosts

Mensagem por Mafagafo-Senpai Sex 20 Jul 2012, 19:25

01 - A Porta

13 de Agosto de 2010 – 13:20

– Ei, Tasha. – Eu gritei para o garoto que estava sentado ao meu lado, dormindo. Seus cabelos negros dançavam com as leves batidas do vento e a baba escorria pelo seu queixo. Ele era meu melhor amigo desde que nos conhecemos no primeiro dia de aula dez anos atrás. Ele sempre foi brincalhão demais na minha opinião, não que isso importe muito afinal ele sempre me ajudou.. E isso desculpa ele por todas as brincadeiras bobas que fez comigo. – Acorde logo, idiota.

Ele não se movia, então dei um leve empurrão em seu ombro e ele caiu deitado no banco. Estávamos sentados em um banco na frente do Empire State, esperando nossa amiga de infância, Gabrielle chegar. Ali sempre foi nosso ponto de encontro.

– Lance, não precisava ter me empurrado! – Disse Tasha, se levantando lentamente coçando a cabeça. Seus olhos eram castanhos e brilhantes, diferente dos meus que eram verdes e profundos. Meu cabelo era castanho claro, estava usando um casaco preto e uma camiseta vermelha, uma calça preta e all star preto. Tasha usava uma camisa social velha e um jeans, estava sorrindo enquanto esperávamos a chegada de nossa amiga.

Meu nome é Lance Millett, tenho 14 anos e sou um garoto.. quase normal, mas não vamos falar disso agora. Estou no primeiro ano e este é meu melhor amigo, Tasha Fisher e ele tem a mesma idade que eu. As ruas estavam cheias como sempre e não podíamos ver Gabrielle em lugar algum, quando uma voz quebrou o silencio, uma voz feminina vinda de trás de nos.

– Finalmente encontrei vocês! – Disse Gabrielle, animada. Tasha pulou assustado e começou a reclamar que a garota o havia assustado, mas o problema ali não era isso. Atrás de Gabrielle estava parada uma criança completamente pálida e com olhos negros e vazios, aquilo me assustou muito, mas não podia fazer nada. O que meus amigos iriam pensar? Me chamariam de maluco, com certeza. – Ei, Terra para Lance!

Percebi que a garota estava balançando a mão na minha frente, pisquei e notei que Tasha estava de pé ao lado dela e eu estava sozinho no banco. Me levantei rapidamente, ficando ao lado deles. Gabrielle era apenas um pouco mais baixa que eu, que sempre foi o baixinho do grupo, era realmente deprimente isso. Começamos a andar em direção ao shopping mais próximo para comprarmos o presente de aniversario da irmã de Gabrielle, que iria fazer uma festa de aniversario naquela noite e mesmo contra a minha vontade, eu teria que ir.

Tasha e Gabrielle conversavam enquanto eu andava alguns passos atrás deles, eles não precisavam de mim e já me provaram isso milhares de vezes, eles se amavam enquanto eu sempre estive sozinho atrás deles. Pode parecer patético, mas Tasha sempre foi meu melhor amigo e Gabrielle a garota que eu amo, ficaria feliz se.. Eles ficassem juntos e felizes, já que não posso fazer nada.

– O que vocês planejam comprar? – Perguntou Tasha, virando-se para mim sorrindo. Aquele sorriso que eu via todos os dia, o sorriso do meu melhor amigo, era o sorriso mais verdadeiro de todos. Eu tentei sorrir de volta, mas não consegui. Coloquei a mão no bolso do casaco e olhou para cima.

– Um perfume, talvez. Um dinossauro de pelúcia. – Eu disse e Tasha começou a rir, Gabrielle abafou um risinho e então entramos no shopping. Milhares de lojas cheias de gente, milhares de opções para presentes. Paramos na frente de uma loja de roupas e Gabrielle deu um daqueles gritinhos de menininha feliz, saindo correndo ate um vestido preto. Comecei a imaginar ela com aquele vestido e meu rosto ficou quente, afastei aquela imagem da cabeça e suspirei, tentando me acalmar.

Me virei e notei que havia um pôster de Alice in Wonderland próximo a uma livraria, desde criança eu sempre fui apaixonado pela Alice, sempre gostei de ler também. Alice e o Chapeleiro Maluco estavam no pôster, mas eu não notei algo próximo a eles e quando eu notei, era tarde demais. O garotinho que havia visto atrás de Gabrielle estava ali ao lado de um velho, então algo estranho aconteceu.. Ele desapareceu e os olhos do velho ficaram negros, o velho tirou seu chapéu e começou a andar em minha direção, tirando seus óculos e os colocando no bolso. Eu fiquei paralisado, meu corpo não me obedecia e meus amigos estavam dentro da loja procurando o presente, eu não podia gritar.

– Olá, Sr. Millett. – Ele disse, sua voz era fria e me deixava com muito medo. Ele sorriu e então eu conseguia me mover novamente. – Me desculpe por isso.

– Quem é você?! – Perguntei, assustado. Ele colocou as mãos no bolso da calça e olhou para os lados, logo tirando a mão esquerda do bolso e apontando para si mesmo.

– Quem? Eu? – Ele deu uma risadinha, que me deixou com vontade de socar sua cara. – Me chamo Benjamin. O velho eu não sei o nome, foi mal.

–Benjamin? – Olhei para os lados, rezando para ninguém ouvir nossa conversa. – O que quer comigo? Você é um fantasma? Estou sendo perseguido, é isso?

– Ponto para ele! – Ele disse, o que me deixou com mais vontade de socar sua cara. Ele deu um giro e então voltou a rir. – Não se preocupe, cara! Eu estou do seu lado, olhe.. Ate possui esse velhinho para você não parecer um maluco falando com fantasmas! Sendo que você já é maluco, porque cara.. Falar com fantasmas é assustador!

Cerrei o punho, abaixando a cabeça. Ele notou que eu estava com raiva e se afastou um pouco, sorrindo.

– Tudo bem, um único aviso: Cuidado está noite. – Disse ele, baixinho. Percebi que meus amigos estavam se aproximando e então movi a cabeça em afirmação. – Existe uma porta, que todo dia 13 fica mais fraca. Existe a possibilidade de ser aberta hoje e a vida de todos os humanos vai acabar em menos de 5 meses. Por isso.. Você deve tomar cuidado, todos os fantasmas estão avisando as pessoas especiais com o poder de nos ver.

– Essa porta pode ser aberta por qualquer um? – Perguntei, parecia que ele estava se perguntando porque eu não estava assustado, é simples.. Eu achava aquilo normal, desde criança eu vejo fantasmas e nunca contei para ninguém. Era o meu maior segredo.. Começou com o fantasma da minha irmã, depois com o fantasma do meu pai e em seguida o da minha mãe. Meu avô sempre achou estranho os gritos de raiva que eu dava no meio da noite após meu encontro com eles. .

– Essa porta só pode ser aberta por alguém que já teve seu coração cheio de ódio e tristeza. Essa porta ira trazer o apocalipse para a terra... Lá dentro estão os 13 fantasmas mais perigosos que já passaram por este mundo. – Quando Benjamin terminou de falar eu senti algo dentro de mim revirar, eu não sabia o que era, mas era assustador.

Ele se virou e saiu andando, meus amigos pararam ao meu lado segurando varias sacolas.

– Quem era o velho? – Perguntou Tasha.

– Queria pedir informações. – Eu disse e então fomos para a saída do shopping.

13 de Agosto de 2010 – 21:00

A festa havia começado a uma hora e todos estavam se divertindo por todos os lugares, fiquei próximo a porta de entrada da casa apoiado na parede bebendo Coca-Cola. Uma ruiva se aproximou de mim, ficando ao meu lado.

– Festa chata, não é? – Ela piscou para mim, bebi mais um gole da minha bebida e suspirei.

– É. – Olhei para cima, as estrelas brilhavam como sempre. Isso me fez lembrar de quando eu e minha irmã contávamos estrelas no telhado de casa. Olhei para um canto da festa onde Gabrielle e Tasha dançavam juntos, senti um pouco de ciúmes e então tentei prestar atenção em outra coisa, mas era impossível. Meu coração estava se enchendo de fúria. Uma voz lá dentro dizia “ Abra a porta” e eu sabia do que ela estava falando, mas eu não podia jogar o mundo no inferno por causa de um simples ciúmes bobo. A ruiva estava olhando para mim, quando segurou na minha mão.

– Vamos dançar! – Ela disse, me puxando para o meio do circulo de pessoas dançando. Eu não sabia dançar e nunca havia ficado tão próximo assim de uma garota. Ela colocou minha mão em sua cintura e colou meu corpo no dela. Quando percebi estávamos nos movendo de um lado para outro, ela colocou a sua cabeça em meu peito e sorriu. Era estranho pra mim, que nunca havia beijado uma garota antes.. Estar assim tão próximo de uma. O máximo que eu já fiz com uma garota foi segurar a mão dela. A mão da minha melhor amiga, para falar a verdade!

Eu comecei a ficar corado, eu sentia isso. Era vergonhoso e eu não sabia o que fazer depois de cada passo, e ela estava feliz com tudo aquilo. Era muito estranho, porem... Tudo aquilo acabou em um segundo, quando olhei na direção dos meus amigos e os vi abraçados. Não só isso, os dois estavam se beijando. Eu pulei para tras na mesma hora e a ruiva olhou assustada para mim. Novamente a voz gritou na minha cabeça “ Abra a porta ’’ e eu corri.

Não sabia onde estava indo, só sabia que a voz continuava gritando na minha cabeça e eu estava muito assustado comigo mesmo. Meus dois melhores amigos se beijaram e meu coração se encheu de ciúmes, de tristeza e de ódio. Tudo aquilo que poderia me fazer abrir a porta que Benjamin me disse e foi o que eu fiz. Próxima a mesa de comidas e bebidas, estava uma pequena porta de madeira vermelha e detalhes pretos, eu não queria saber o motivo de ela estar ali e então abri a porta. Aconteceu tudo tão rápido.

A porta ficou gigantesca e o fantasma de Benjamin apareceu ao meu lado gritando alguma coisa, mas eu não conseguia ouvi-lo direito. A porta se abriu lentamente e treze luzes negras saíram de dentro dela e começaram a destruir tudo a sua volta, eu cai sentado no chão e uma das luzes veio em minha direção começando a tomar forma. Um homem com tapa-olho e cabelos repicados de coloração branca, segurava um facão em sua mão direita e veio em toda velocidade na direção do meu peito. Quando alguma coisa parou na minha frente e com um rápido golpe, lançou o fantasma longe.

Era outro fantasma, mas parecia diferente dos outros. Ele parecia mais real e mais humano. Usava um sobretudo preto e luvas de couro, seu cabelo era preto ate a altura do pescoço e ele olhou para mim com o canto do olho, dando um leve sorriso.

– É muito triste isso, não é? Os fantasmas podem tocar em humanos, mas os humanos não podem tocar em fantasmas... – Ele começou e se virou para mim, fazendo uma reverencia. – Pierre Faure as suas ordens, Lance Millett.
Mafagafo-Senpai
Mafagafo-Senpai
Treinador Iniciante
Treinador Iniciante

Mensagens : 2
Data de inscrição : 19/07/2012
PokeRules :
~ The Thirteen Ghosts  Left_bar_bleue100 / 100100 / 100~ The Thirteen Ghosts  Right_bar_bleue


Ficha do Personagem
Pokémons Pokémons:
Mochila Mochila:
Dinheiro Dinheiro: 700

Ir para o topo Ir para baixo

~ The Thirteen Ghosts  Empty Re: ~ The Thirteen Ghosts

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos