Rota 210

-Nossa, que imprudência. – eu me encontrava parado diante de uma gigantesca cobra negra, a noite estava fria e felizmente com um belo e aterrorizante luar amarelado com luz refletia em meu corpo mostrando a face maligna estampada no rosto.

- É falta de educação comer nesse alvoroço. – debochei, meu Murkrow, em meu ombro, soltara um pio junto ao meu deboche, o Seviper soltara um som agudo como prova de sua irritação, peguei um cigarro no bolso e comecei a fumá-lo, eu não sou assim, sempre procuro ser legal, mais quando estou de mal humor, eu viro o demônio, tenho uma espécie de dupla personalidade.

Cheguei bem perto da cobra, meu rosto estava a dez centímetros do dela, eu a encarava profundamente. – pobre cobra... Não vai agüentar a pressão da minha tortura, me pergunto se vale à pena perder meu tempo por uma coisa tão... Asquerosa. – soltei a fumaça na cara dela e me afastei.

Pude ouvir o som da sua boca escancarando e seu rugido ecoar pelos ventos cortantes da noite. – Ops. – Ela vinha em minha direção, senti a terra vibrar ao perceber que ela se rastejava pelo chão úmido por causa da neblina. – Murkrow, arranhão.

Um farfalhar de asas ecoara e um corte profundo jorrou sangue para os lados, a cobra gemia graças á cicatriz que eu havia lhe dado de presente no meio da testa. – Sangue preto? – interessante de fato, passei o dedo de leve no sangue e cheirei, com cuidado passei a língua.

-É um pouco quente... – lambi envolta dos lábios. – Bicada! – Murkrow bicou-a no meio inúmeras vezes. – Saia Ponyta, Mudkip, irei lhes ensinar a ser como posso dizer... Rígidos. – os encarei. – Ponyta brasas, Mudkip investida. – o cavalo iluminava a noite com seu fogo incandescente, a luz do fogo era tão linda.

Mudkip acertou seu investida jogando Seviper contra o fogo de Ponyta, pude ouvir a cobrar gemer. – Murkrow, Rosto Assustador! (Scary face). – seus olhos avermelhados penetraram completamente a visão de Seviper, a cobra ficara paralisada de medo por alguns segundos, estava intimidada com todos ali.

- Bem vindo ao meu mundo, onde sofrer é uma diversão indispensável. – gargalhei. – Os três, cabeçada. – fizeram fila, pegaram velocidade e foram átona, Ponyta em primeiro, Murkrow em segundo e Mudkip finalizando com mais força.

Seviper ficou furioso e lançou uma chuva de espinhos venenosos, sua calda tinha um belo ferrão, tanto é que agora vinha para cima de mim pronta para uma ferroada, porem Ponyta entrou na frente e queimou seu ferrão com o brasas.

Murkrow usou o ventania afastando todas as agulhas venenosas, o mais legal seria vê-las penetrando a pele da própria lançadora, a cobra se retorceu ao recebê-las, como seria aquela dor interminável?

- Podem terminar com ela. – andei pelo local enquanto meus três pokémons batiam sem parar em Seviper, chutei o cadáver de um Hoothoot do qual a cobra se alimentava, tirei o cigarro da boca jogando no chão, pisei encima, minha atenção voltou para a Cobra, meus pokémons pareciam ter sido jogados longe pela força da cobra.

-Ainda tem força pra me desafiar? Valorizo sua determinação, como recompensa, irei lhe dar a honra de ser capturada por mim... No entanto, primeiro quero vê-la incapacitada de se levantar. Murkrow, arranhe-a pra valer. - Ao passar dos minutos a cobra já nem ao menos abria os olhos. – é parece que suas forças cessaram. – joguei a poke bola, a capturei e sai dali com ar vitorioso.