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Mensagem por ash ketyon Ter 12 Jun 2012, 08:56

nome da fanfic:pokemon aventuras nas ilhas laranja
escritor:ash ketyon

personagens

nome:ryan sheelk
idade:14
classe:cordenador
fitas:nenhuma
equipe de pokemons:charmander,seel e misdreavus


nome:lucia morrison
idade:14
classe:trinadora
ensignia:nenhuma
equipe de pokemons:pichu,brimeape,psyduck e gengar


nome:julia markel
idade:15
classe:pesquisadora
equipe de pokemons:lediba e magicarp





Capítulo 001- O nascer de uma nova história!


O Arquipélago Laranja é um lugar extremamente calmo. Formado por várias ilhas - algumas das quais bem longínquas. Aqui, o sol sempre brilha forte, nunca há tempo ruim. O clima tropical é bem agradável, perfeito para aqueles que procuram a tranqüilidade e um belo cenário para relaxar, e é por isso que o arquipélago atrai tantos turistas... E além de todos esses atributos, há também as lendas, contadas de geração em geração. Eu moro aqui, na cidade de Lundaine, localizada na Ilha Mandarin do Sul. Acho que depois de falar tanto, é hora de me apresentar. Me chamo Lúcia Morrison, e tenho exatos onze anos de idade.

Desde que era um bebe, eu e minha família nos mudamos para cá. Meu pai trabalha como pesquisador, e minha irmã mais velha o ajuda no cargo. Sou diferente desses dois. Nunca tive tempo nem paciência o suficiente para estudar o comportamento dos pokémons, entre outras coisas chatas. Na verdade, sempre fui fascinada por batalhas! Isso me deixa animada. Pena que não pude sair em uma jornada ainda. Papai diz que sou muito nova, e preciso ganhar experiência. Ele é o tipo de pai super- protetor. Preocupa-se até demais, tanto que minha irmã, Jéssica, só saiu para sua jornada aos dezoito anos. Dá para acreditar? Mas isso não importa muito, porque sinto que minha jornada está prestes a começar...

O sol já começava a brilhar no céu naquele dia. A brisa fresca e salgada do mar balançava as árvores de cá para lá. Como esperado, os pokémons já brincavam. Aqui, eles nunca descansam. Apesar de toda essa agitação, eu permanecia deitada na minha cama confortável, quer dizer, até que meu maldito despertador apitou. Essa coisa emite um barulho extremamente irritante! Acho que o único motivo para eu não ter quebrado ainda, é porque foi um presente da vovó.

-Ainda são oito horas... –suspirei, ao olhar para o relógio.

Eu costumava dormir até meio dia, mas tenho certeza de que uma certa pessoinha chamada Jéssica mudou o horário para o despertador tocar, e eu já sei bem o motivo. Sem mais opções, decidi me levantar. É claro que depois daquele barulho não cairia no sono tão fácil. Coloquei minhas pantufas, para manter meus pés aquecidos. Eu estava usando um Kigurumi* de Pikachu. Logo me desfiz dele e fui para o banheiro. Escovei meus dentes e tomei um banho quente, extremamente relaxante. Voltei para o quarto. Decidi vestir algo mais despojado para ficar em casa.

Caminhei até meu armário, onde peguei um vestido branco que ia até meus joelhos. Depois procurei por minhas sapatilhas. Droga! Meu quarto parece mais bagunçado a cada dia que se passa. Acabei achando meu sapato debaixo da cama. Quando terminei de me arrumar, desci calmamente os degraus da escada. Posso morar numa casinha simples, mas sua decoração é de muito bom gosto. Na sala, há dois sofás de camurça bege com várias almofadas confortáveis, uma mesinha de madeira no centro e nela tem vários porta- retratos com as fotos de nossa família. O piso é revestido de madeira e as paredes de cor branca são adornadas por quadros de paisagem, dando um ar de conforto á nossa casa. As janelas são todas de vidro com cortinas que dançam quando o vento passa por aqui.


-Lu-chan*! –gritava alguém que vinha correndo da cozinha. –Feliz aniversário irmãzinha!

-Jéssica não! –gritei tentando impedi-la de pular em mim. Tentativa em vão. Ela pulou e me derrubou.

-Feliz aniversário! Nossa como você está crescendo garotinha! Nem parece mais a Lucia de antes. –sorria ela, enquanto bagunçava meu cabelo.

-Obrigado Jéss. E não exagere, nem cresci tanto! Estou à mesma. –respondi sorrindo.

Devo ter esquecido de mencionar, mas hoje é meu aniversário de doze anos. Não gosto muito de comemorar, mas sou minoria por aqui. E essa é Jéssica, minha irmã mais velha. A maioria dos irmãos ou irmãs mais velhas são do tipo responsável, mas creio que a minha não... Ela só tem cara mesmo. Mas esse seu jeito atrapalhado não diminui sua beleza. Seus cabelos são ruivos um pouco compridos, e os olhos azuis. Ela costuma usar uma blusa alaranjada e um cinto em sua cintura. A saia é de um vermelho escuro e as botas vermelhas.

-E então, o papai ainda não chegou? –perguntei enquanto nos encaminhávamos para a cozinha.

-Ainda não. Parece que o navio que trará o pessoal de Johto só chega às onze. –informou ela.

Nos sentamos para poder tomar café. Havia apenas coisas extremamente saudáveis na mesa. Pizza, batata frita, chocolate e refrigerante. Eu nem acreditei quando vi aquilo! Quem em sã consciência comeria algo tão pesado logo de manhã? Só minha irmã mesmo. Eu preferi não comer, enquanto ela não pensou duas vezes e pegou uma fatia de pizza.

-Terminei. –disse ela, enquanto limpava a boca. - O que acha de irmos comprar alguma coisa, para fazer um almoço delicioso?

-Se eu disser que sim nós vamos e se eu disser que não, iremos do mesmo jeito. Então vamos...

-Certo então.

Em questão de segundos, Jéssica fechou a casa. Fomos caminhando para a cidade. Minha casa se localiza ao sul, bem afastada de Lundaine. Conversávamos bastante, como sempre. Mas, quando a Jéssica começou a falar das pesquisas fiquei curiosa.

-Então, o que exatamente o papai foi buscar em Johto? –indaguei.

-Bem... Não sei ao certo. Ele foi para uma reunião com os pesquisadores de Kanto, do Arquipélago Laranja e de Johto. Parece que é sobre os acontecimentos dos últimos dias. Essa coisa do clima mudar aqui no arquipélago é bem estranha. Consegue imaginar neve numa das ilhas mais exóticas? Numa outra ilha, houve uma tempestade estranha, na qual não choveu. Apenas ventava e caiam raios do céu. Estranho... E, além disso, ele precisava entrar em contato com o professor Elm.

-Com certeza neve numa das ilhas é mega suspeito. –sorri de canto. –Mas, o clima muda.

-Não tão bruscamente. –disse séria.

Depois desse papo estranho, ficamos em silencio. Logo, estávamos na cidade. Lundaine na verdade parece mais uma vila. Há algumas casas por aqui, simples, mas muito aconchegantes. Os moradores são poucos, mas muito educados e hospitaleiros. Fomos até o mercadinho ali perto. Minha irmã comprou algumas coisas para nosso almoço. A maioria era besteira, por isso, eu decidi ajudá-la. Se ela pudesse, viveria comendo batata frita e tomando refrigerante. Peguei algumas berries fresquinhas para variar.

Estávamos terminando as compras, quando vimos uma agitação do lado de fora. Não ligamos muitos, pois estávamos ocupadas demais. Terminamos algum tempo depois, e retomamos nosso caminho de volta para casa. Eu achei que logo chegaríamos até lá, porém, houve um pequeno imprevisto...

-Lu-chan, onde todos estão indo? –questionou minha irmã, vendo a agitação a nossa volta.

-Não sei... E antes que você proponha, nós não iremos atrás de ning... –antes mesmo de eu terminar a frase, Jéssica saiu correndo junto da multidão. Sério, essa garota é muito irresponsável.

Tive que ir atrás dela, porque tenho certeza de que ela arranjará alguma encrenca. Havia uma aglomeração de pessoas ali fora do normal. Nunca tinha visto a cidade tão agitada. Quando finalmente consegui encontrar Jéssica, descobri o motivo de tanta agitação. O navio já começava a atracar no porto, há alguns quilômetros dali. Muitas pessoas iam até lá para buscar suas famílias, que geralmente viajavam muito para outro lugar.

-Lucia, o papai já deve ter chegado. –disse animada.

-Sim eu sei.

-Olhe lá! É ele! É ele. –gritava Jéssica, todos começaram a olhá-la. É sempre assim...

Ela saiu correndo outra vez. Mesmo estando exausta por causa da correria, eu precisava ir até onde meu pai estava, alias ele merece uma boa recepção. Lá estava ele! Parado, com suas malas, e ao seu lado estava Jéssica. Senti um sorriso se formar em meu rosto. A felicidade de vê-lo era tamanha. Fazia alguns dias que ele tinha partido.

-Papai! –me animei e corri até lá, porém fui surpreendida quando tropecei e fui ao chão. Em meu campo de visão, apareceu uma mão estendida, que me ajudou a levantar.

-Você devia tomar mais cuidado. –sorriu o garoto.

-O-obrigada. –agradeci gaguejando. Não sei por que eu fiquei tão distraída olhando para aquele garoto.

Ele devia ter a mesma idade que eu. Seus cabelos eram negros como a noite e os olhos verdes, em sua testa havia uma faixa azulada. Usava um casaco azul com detalhes laranja e branco. Suas calças pretas combinavam com seu sapato. Levava consigo uma mochila amarela. Eu o fitava com cautela até que ele –após me ajudar e ver se estava tudo bem- foi embora. Acompanhei seus paços com meus olhos, tentando ver para onde ia...

-Você está bem filha? –perguntou. Nossa! Como é que meu pai se aproximou tão rápido?

-Sim pai... Foi só um tombo. –sorri, e logo em seguida lhe dei um abraço apertado. Como eu sentia saudade dele.

-Feliz aniversário pequena. –sussurrou ele, me olhando nos olhos. Por um instante, pensei que ele iria chorar.

-Hey! Sem sentimentalismo! –riu Jessica, interrompendo nosso momento de conforto.

-E então? Como foram esses dias sem mim? –falou papai, desfazendo nosso abraço e pegando suas malas que estavam do seu lado.

-Ah foi tudo bem, não é mesmo Lucia? –disse Jéss, me cutucando e fazendo aquele olhar. Todo o tempo em que meu pai ficou fora de casa, foi tudo muito ruim. Agente só comia pizza, e a casa estava um pouco bagunçada. Eu queria contar a ele, porém, sabia que se o fizesse, estaria ferrada nas mãos da minha irmã, que era a responsável por tudo que acontecesse.

-Foi uma beleza. –menti, com minha voz tremula.

-Bem... Acho que podemos voltar para casa agora. Quero passar o resto do dia com vocês, e comemorar seu aniversário Lucia.

Meu pai é sempre gentil. Acho melhor apresentá-lo adequadamente, já que ele merece. Seu nome é Jasper, e ele já foi o principal pesquisador do Arquipélago Laranja, mas decidiu deixar o cargo para uma pessoa mais jovem. Ele é um homem muito inteligente, e bonito também. Parece com aqueles galãs da televisão. Seus cabelos são loiros e os olhos verdes ressaltam seu belo rosto anguloso. Quando decidimos finalmente voltar para o nosso lar, meu pai disse:

-Estou com fome. Por que não vamos comer algo?

-Já tomamos um delicioso café da manhã, não é Lucia? Cheio de frutas!

-Aham... Agora pizza se chama fruta? –sussurrei para meu pai, que em seguida sorriu.

Seguimos até a lanchonete do senhor Osvalde. Lá era o melhor lugar para comer algo rápido e gostoso. Foi um pouco desconfortável levar as compras conosco, mas quando chegamos valeu a pena. Nos sentamos numa mesa do lado de fora. A lanchonete era um lugar simples, mas muito limpo. Havia um balcão, onde ficava o atendente, e atrás dele as fotos dos lanches e outras coisas servidas. As mesas e cadeiras estavam espalhadas por todo o estabelecimento, adornadas por panos de prato feitos á mão. Pedimos apenas alguns sanduíches e suco.

Conversamos bastante durante a manhã. Papai nos contou tudo sobre sua viajem, só não quis contar muito sobre a reunião dos pesquisadores... Isso me deixava intrigada. O que tinha de tão importante para ele não contar? Ora! Nunca escondi nada dele, mas se preferia deixar aquilo em sigilo... Tudo bem!

-Já estou satisfeito. –sorriu ele. –E vocês?

-Ah eu também pai. –respondi.

-Só mais um pedacinho. –balbuciou minha irmã. Estava com a boca cheia, e ainda queria comer mais... Isso que é exemplo de irmã, não? Algumas pessoas passaram por perto de nós, comentando sobre uma apresentação que iria ocorrer ali. Do nada Jéssica parou de comer. Era estranho... Isso com certeza!

-Apresentação? Eu adoro apresentações! Vou até lá! –disse enquanto largava o sanduíche que comia e saia correndo.

-Hey Lúcia, vá atrás dela. –pediu ele. - Vou pagar a conta e encontro vocês depois.

-Certo... Mas por que eu?

Não obtive resposta. Quando sai da lanchonete, ouvi um estrondoso barulho. Olhei para o céu, e vi um trovão reluzente. Fiquei confusa, já que há poucos minutos o céu estava limpo, e no noticiário dos últimos dias, não falaram nada sobre chuvas. Afastei tais pensamentos e fui atrás da Jéssica. Ficou difícil de achá-la já que a multidão parecia maior agora. Aquele dia estava muito estranho sabe. O pessoal de Lundaine nunca é tão agitado. Nem mesmo nos dias de comemorações. Talvez essa tal apresentação seja mesmo muito boa... Ouvi alguém me chamar, e quando olhei para os lados, vi Jéssica acenando. Fui até lá, pronta para pega-la e sair dali.

-O que você pensa que está fazendo? –indaguei nervosa.

-Acalme-se eu só vim ver o que estava acontecendo! –respondeu fazendo bico. –Vem! Vamos mais para lá! Quero muito ver a apresentação!

Assim, sem mais nem menos, comecei a ser praticamente arrastada em meio à multidão. Jéssica sempre foi muito curiosa, e por qualquer motivo, queria saber de tudo. Quando chegamos ao centro da confusão conseguimos ver com clareza o porquê de tanto alvoroço. Havia cinco garotas, vestidas com elegantes kimonos, se apresentando. Havia vários enfeites ao redor delas: fitas, laços, e muito, muito brilho. Quase fiquei surda quando minha irmã deu um grito, ovacionando-as.


-Precisa gritar assim? –perguntei irritada.

-Claro que precisa! Olha só quem está se apresentado! –disse aos berros, acompanhada da multidão, que vibrou ao ver as cinco mulheres dançar. –São as Kimono Girl! E eu pensando que ia ser uma apresentação qualquer!

-Kimono Girl? –indaguei confusa. Eu já ouvi muito falar delas. São nativas de Johto, e as lendas de lá dizem que elas podem chamar um dos pássaros lendários. Na antiguidade apenas aqueles de coração puro, podiam ouvir o instrumento que acordava os lendários. Nunca pensei que encontraria com elas aqui. Acho que a aglomeração de mais cedo era por causa delas, que iam se apresentar. –Mas o que fazem aqui, se são nativas de Johto?

-E eu que sei? –respondeu indiferente. –Só assisti está bem?

Segui o conselho dela. Ficamos ali assistindo a apresentação das kimono. Devo admitir, elas eram boas! Dançavam perfeitamente. Seus companheiros Pokémon eram diferentes evoluções do Eevee. A parte mais bonita foi quando cada um de seus pokémons lançou uma Shadow Ball, e elas se chocaram, espalhando um brilho negro lindo no “palco”.

Vaporeon usou um ataque aquático que fora combinado com os ataques de Flareon e Jolteon, formando uma bela cena. Mas, depois disso elas pararam. Uma delas trouxe uma caixinha. Elas a abriram, e de dentro, foi retirado um pequeno guizo. Começaram novamente a coreográfica, agora com uma dança rápida. Os movimentos eram precisos, elas nunca erravam. Mas do nada, pararam. O que mais estranhei, foi que o sininho nas mãos da garota de cabelos ruivos, não emitia som algum no meio de tanta agitação. A moça ruiva ergueu as mãos, e com muita delicadeza, balançou o guizo. O objeto emitiu um som quase inaudível.

-Você ouviu alguma coisa? –indagou minha irmã.

-Acho que não. –sorri sem graça. –E voc...

Parei de falar quando vi tudo em minha volta girar. Senti uma pontada aguda em meus ouvidos. Tampei-os com minhas mãos, numa tentativa frustrada de me livrar daquele ruído. Senti alguém se aproximar de mim me segurar pelo braço. Era Jéssica. Tentei olhá-la, mas não consegui. Minha visão ficou embaçada. Ouvia o barulho do guizo multiplicar-se em meus ouvidos. Cenas estranhas passavam-se em minha cabeça... Coisas que eu nunca tinha visto antes! Tentava me recuperar, mas meu corpo tremia demais, e eu não conseguiria ficar de pé. Desabei, e senti que alguém me segurou. Do nada tudo escureceu, e eu não vi nada...

“O céu estava pintado de um vermelho rubro, como se fosse sangue. Três magníficas criaturas voavam furiosas e destruíam tudo que encontravam. O Arquipélago tinha se tornado puro caos. Até que as águas do mar se abriram, e um místico e poderoso pássaro branco surgiu, dando um fim naquela luta

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Mensagem por Zack Ter 12 Jun 2012, 23:51

Faltou o prólogo , tentei descrever mais as coisas , descreva bem todas as características de sua fan fic , isso irá torná-la mais interessante assim atraindo mais publico, espero que esta critica o tenha ajudado.

Zack
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Mensagem por ash ketyon Qui 14 Jun 2012, 09:38


Lúcia abria seus olhos devagar, observando a imensidão azul na sua frente. Estava deitada sobre a areia branca de uma praia, contemplando o céu azul, com poucas nuvens. Não sabia como tinha ido parar em um lugar como aquele. Levantou-se e ao mesmo tempo, sentiu como se algo perfurasse seu ouvido. No mesmo instante, tentou amenizar a dor tapando-os. Logo o incomodo passou, e ela se tranqüilizou. Mas, aquilo não significava nada ainda.

-Como eu vim parar aqui? –disse como se fosse receber alguma resposta. – Tem alguém ai?

Os olhos de Lúcia começaram a ficar marejados. Seu maior medo era ficar sozinha, longe das pessoas que amava. Observava a sua volta, tentando achar algo, mas não havia mais ninguém ali, além dela. O local onde estava era uma ilha. Havia vários coqueiros por ali, a brisa era fresca e salgada. O mais estranho, era que ali não tinha nenhum Pokémon, além de tudo estar em silencio. Apenas o barulho das ondas faziam-se presentes.

-Alguém ai? –gritou ela. Uma fina lágrima escorreu pelo delicado rosto da garota.

Lúcia recebeu uma resposta. Ouviu o canto de uma ave, totalmente desconhecido. Olhou para o horizonte, e só então percebeu que havia três ilhas próximas dali. Nesse mesmo instante, viu três lindos pássaros voarem, de cada uma das ilhas. Voavam em perfeita harmonia. Eram seres magníficos, místicos, lendários... O primeiro tinha suas penas todas de cor azul- celeste. Em sua testa havia três penas azuis em forma de losango. Era muito belo, e o que mais chamou a atenção de Lúcia foram suas asas enormes e a cauda que ondulava no ar: ambas pareciam ser feitas de puro gelo, deixando um brilho pelo caminho.

O segundo tinha as penas eriçadas, de cores amarelas e pretas. Podiam-se ver pequenas ondas elétricas percorrendo suas asas, assim, parecia que toda a sua plumagem era feita de relâmpagos. Uma crista de penas grandes decorava sua cabeça, e um anel preto rodeava cada um de seus olhos. O bico era longo e fino, parecendo afiado. O ultimo, mas não menos importante, era imponente. Suas asas e a cauda pareciam estar em chamas, assim como sua linda e grande crista. Era maior do que os outros dois. Parecia uma mística Fenix. Sim meus amigos... Eram os pássaros lendários!

Articuno, Zapdos e Moltres, dançavam no ar. E para completar tal espetáculo, as águas do mar se abriram, e uma quarta criatura surgiu. Essa era a maior e mais esplêndida! Um belo dragão prateado, com uma fileira de “espinhos” azuis em suas costas e o peito azul- claro. Lúcia deixou um grito escapar de seus lábios. Sentiu tremendo medo quando ouviu o rugido da criatura, e ficou ainda mais apavorada quando a mesma voou em sua direção, parando frente a frente.



-Eu lhe esperei muito tempo... Mestra. –disse a criatura, por meio de telepatia.

-M- Mestra? –gaguejou a garota incrédula. –Como assim? Quem é você? O que quer de mim? Onde estou?

-Tudo ao seu tempo Mestra. Você é a escolhida...

-Escolhida? Para que? –indagava ansiosa. –Espera ai! Eu estou falando com um Pokémon! Isso não é possível!

-Pequenina, há mais mistérios neste vasto mundo do que você pode imaginar. –murmurou a criatura, num tom dócil.

-Ah, entendo. –respondeu um pouco tensa. –Mas, pode me responder onde estou exatamente?

-Esta é apenas uma... “Miragem”. As mensageiras foram responsáveis por isso...

-Mensageiras? Está me dizendo que foram as Kimono Girl que me mandaram para cá? –indagou, e a criatura assentiu. - Tudo bem então... Mas, se isso aconteceu, deve ter um bom motivo, não?

-Sim é claro. Chamei você até aqui para lhe dizer algo. Acho que até agora, não me apresentei corretamente. Sou Lugia, o lendário dos mares. –apresentou-se de modo formal.

-L- L- Lugia? –gaguejou Lúcia, incrédula por saber que estava na presença de um Pokémon tão forte. Apesar do nervosismo, ela tentou parecer natural. –Eu sou Lúcia. Alguns me chamam apenas de Lu, outros de Lucy.

-É um imenso prazer. Mas, deixando os detalhes sórdidos de lado... – Lugia ergueu a cabeça, olhando para os três pássaros magníficos que voavam no céu. Seu semblante tornou-se preocupado. – O homem finalmente vai conseguir destruir minha criação... Só você jovem Lúcia, pode pará-los.

-Ã? Como assim? Destruir? Por favor... Pode me dizer o que isso significa, não consigo entender.

-Nem sempre os caminhos fáceis são a melhor solução... Você deve descobrir sozinha. Estarei sempre com você... Lúcia cumpra sua missão.

Nesse instante, Lugia levantou vôo, e depois mergulhou no mar, desaparecendo. As três aves no céu continuaram voando, até que tudo começou a desaparecer aos poucos.

...

Lúcia já não se encontrava mais no meio da estranha “miragem”. Estava deitada, aquecida e confortável. Dedos macios afagavam-na. Lúcia abriu os olhos, sem se importar com a luminosidade do lugar. Observou o entorno: estava deitada no sofá de sua casa. A primeira pessoa que viu foi Jéssica. A mais velha observava sua irmã preocupada, os olhos úmidos mostravam que ela tinha chorado. Lúcia se levantou devagar, bocejou e se espreguiçou.

-Lu-chan, você se está bem? –indagou Jéssica, preocupada.

A garota assentiu. Naquele instante, sentiu uma leve dor. As cenas do sonho que tivera passavam-lhe na sua cabeça: desde a bela revoada de Articuno, Zapdos e Moltres, até a misteriosa conversa com Lugia.

-Vou sobreviver. –assentiu sorrindo. –Só essa dor me incomodando. Mas o que aconteceu? Cadê o papai?

-Estou aqui querida. –disse Jasper, que vinha do andar de cima. –Fui buscar um remédio para você. Sabia que estaria sentindo dor quando acordasse.

-Obrigada. –agradeceu enquanto engolia o comprimido. –Mas o que aconteceu?

-Depois da apresentação das Kimono Girl, você acabou desmaiando. Levamos você até o médico, ele disse que foi só uma recaída. A multidão a sua volta fez com que você sentisse falta de ar...

-Entendo. –assentiu ela. Lúcia sabia que não tinha sido exatamente aquilo. Sabia que aquilo fora causado pelas Kimono Girl, mas decidiu manter em sigilo, pois se contasse, seu pai ficaria ainda mais intrigado e preocupado. Lúcia olhou pela janela, e pode ver o céu escuro, com poucas estrelas. –É acho que vou dormir... Boa- noite para os dois.

Lúcia abraçou seu pai e sua irmã, e subiu as escadas. Antes de dormir, tomou uma ducha, perdida em devaneios. Como de costume, colocou seu Kigurumi e se deitou. Ficou olhando fixamente para o teto, seu semblante mudava a todo instante. Era muita coisa para ela. Seu aniversário de doze anos passou de modo estranho... Essa era uma data que Lúcia esperava muito, pois uma vez, seu pai prometera que em seu décimo segundo aniversário ela ganharia um Pokémon. Pouco tempo depois, Lúcia já começava a se sentir cansada. Os olhos ficaram pesados, e devagar eles se fechavam.

A noite estava silenciosa. O vento soprava fresco. Mesmo estando longe do porto, os moradores de Lundaine conseguiam escutar as ondas calmas do mar. As estrelas adornavam o céu escuro. Lúcia rolava de um lado para o outro em sua cama, ainda inquieta com tantos acontecimentos num só dia. A única coisa que a consolava, era saber que seu pai havia retornado.

...

Jasper sentou-se sobre a poltrona na sala. Estava cansado por causa da longa viajem até Johto. A reunião de pesquisadores não tinha sido nada fácil. Discutiram vários assuntos, mas acabaram por não concluí-los. Jéssica apareceu na sala, trazendo uma bandeja com refrigerante e bata- frita. Depositou-a delicadamente sobre a mesa e sentou-se num dos sofás. Jasper balançou a cabeça de modo negativo, e disse:

-Você só sabe comer besteiras?

-Aham. –sorriu enquanto esticava o braço e pegava algumas batatas. Ainda mastigando, disse: - E então? Quer me contar sobre a reunião?

-Foi muito exaustiva. –bufou. –Só discutimos, e discutimos, e depois discutimos mais.

-Discutiram sobre o que? –perguntou.

-A mudança do clima, os desastres naturais misteriosos e... –ele hesitou. –Sobre a organização criminal que vem agindo.

-Está falando do Team Rocket não é? –murmurou Jéssica, olhando-o com seriedade.

-Sim são eles. –assentiu Jasper. – Os Rockets, mesmo depois de perder seu líder, não desistem. Parece que agora Giovanni conseguiu escapar da prisão, com a ajuda de seus comparsas.

-Isso não é nada bom. Mas, eu sei que o senhor também trouxe algo a mais para a casa além dessas informações, não é?

-Sabia que você perguntaria isso. –Jasper se levantou, e foi até a cozinha, onde pegou seu casaco de antes e de um dos bolsos, retirou uma pequena esfera. A parte superior era vermelha, enquanto a inferior era branca. Elas eram separadas por uma listra preta.

-Isso quer dizer que...?

-A mesma coisa que está pensando Jéssica... Lúcia sairá em sua jornada.

...

Um belo dia nascia mais uma vez na Ilha Mandarin. Os raios de sol refletiam no vidro da janela, acertando o rosto de Lúcia, que permanecia deitada até então. Levantou-se quando ouviu os incessantes pios de Pidgeys do lado de fora. Lúcia se aproximou da janela, e a abriu, fazendo seu quarto ficar totalmente iluminado. O dia lá fora estava lindo. Brisa fresca, pokémons brincando por todo o lado...

Lúcia desceu e foi até a sala de estar, sem se importar por estar com seu Kigurumi. Jéssica estava deitada no sofá, de qualquer jeito, com uma camisola branca, assistindo TV. Lúcia não conteve um risinho ao ver a irmã daquele jeito. Dirigiu-se até a cozinha, para tomar o café da manhã. Jasper era um cozinheiro de mão cheia, e preparava panquecas. A garota aproximou-se e lhe plantou um beijo no rosto, logo após, assentou-se numa das cadeiras.

- Bom- dia filha dormiu bem? –perguntou o pai atencioso, enquanto colocava sobre a mesa as panquecas.

-Dormi igual a uma pedra. –sorriu enquanto se preparava para comer.

-Jéssica, venha comer, o café da manhã está pronto. –gritou Jasper, e logo a ruiva apareceu na cozinha.

Começaram a tomar seu café. Lúcia, como sempre, comia devagar e pouco, enquanto Jéssica enchia seu prato com as panquecas, e derramava sobre elas calda de chocolate. Enquanto as irmãs comiam, Jasper apenas observava. Foi quando ele retirou de seu bolso a mesma pokébola da noite passada, fitando-a. Lúcia indagou:

-Essa é a pokebola do seu Blastoise não é pai? Por que esta olhando para ela desse jeito?

-Não querida não é. –sorriu um pouco cansado como resposta. –Sabe, eu pensei muito antes de tomar uma decisão crucial para nossas vidas. –fez uma pausa. –Lúcia, você se esforçou bastante todo o tempo em que esteve na escola de jovens treinadores e...

-Para de suspense! Vai logo ao ponto! –gritou Jéssica, aflita, recebendo em seguida, um olhar reprovador de seu pai e irmã.

-Deixe-o continuar mal educada. –sussurrou Lúcia, dando em seguida uma cotovelada na irmã.

-Bem, Lúcia, você já completou seus doze anos de idade. Está crescendo, e mostra ser muito responsável. É por isso que estou lhe dando esse presente. – terminou a frase e jogou a pokébola na direção da garota, que por puro reflexo, a pegou.

-E- Espera, isso quer dizer q- que. –hesitou olhando para Jasper.

-Sim querida, você partirá em sua jornada! –sorriu assentindo.

- EU PROTESTO! –opôs-se Jéssica. –Ela pode sair em uma jornada com doze anos, e por que eu tive que sair com dezoito?

-Jéss, já falamos sobre isso ontem à noite, quando te dei essa noticia. Você sabe muito bem porque demorou tanto para sair em uma jornada.

-É... Só porque eu arranjei uns probleminhas com a escola e tudo mais. Grande coisa. –disse fazendo bico.

-Depois de colocar fogo no banheiro feminino e fazer uma professora se demitir, você esperava não ficar de castigo? –Jasper respondeu, erguendo as sobrancelhas.

-Heheh. Tá bem, então Lúcia, não quer ver o seu parceiro?

-É mesmo, depois de tanta conversa acabei me esquecendo. –sorriu sem graça. A garota olhou fixamente para a esfera bicolor em suas mãos tremulas. Não conseguia acreditar que finalmente iria atrás de seu objetivo. Desferiu a esfera no ar, e a mesma se abriu.

Um raio rubro foi depositado no chão, e logo desapareceu, tomando a forma de um Pokémon. Era pequeno, como um pequeno roedor. Seu corpo amarelado, também era composto por algumas cores pretas, que se encontravam nas orelhas, peito e a cauda que lembrava um raio. Suas bochechas eram rechonchudas e rosadas. Os olhos eram expressivos e curiosos. Balançava sua cabeça para todos os lados.

-É um Pìchu! –exclamou Lúcia surpresa. –Que coisinha mais linda! Vem cá vem.

-Pi- Pichu? –grunhiu um pouco confuso, olhando para sua nova treinadora. Primeiro ele a examinou, aproximou-se e cheirou seus pés, depois a fitou, talvez achasse estranha uma garota usando um Kigurumi de Pikachu, mas por algum motivo, ele parecia ter gostado da garota, e demonstrou isso pulando em seu colo.

-Pai isso é demais! O senhor com certeza fez a escolha certa para mim! –sorriu agradecendo.

-Já que você gostou, acho que já não a mais como intervir sua partida. Sei que você sonha em viajar pelas Ilhas Laranja e desafiar os quatro lideres de ginásio, para depois poder desafiar Drake. Seguir esse “ramo” é algo difícil, e exigirá muito trabalho. Mas, minha querida, consigo ver em seus olhos grande determinação, e sei que vai conseguir.

-Eu sempre me esforçarei, e um dia, vou ser uma grande treinadora! –disse confiante.

-É eu sei que vai. –riu Jasper. –Mas nesse momento, não é melhor arrumar suas coisas?

-Tem razão! –assim, saiu correndo, de volta para seu quarto.

-Ela me lembra sua mãe. –suspirou olhando para Jéssica.

-Com certeza... A mesma determinação.

Em seu quarto, Lúcia abrira o armário e jogava várias roupas e outras coisas em cima da cama. Pegou uma mochila que estava dentro da cômoda, e pôs tudo dentro dela. Pichu continuava em seu ombro, mesmo com tanta agitação. O pequeno rato elétrico sorria, e grunhiu como se estivesse cantarolando. Quando Lúcia já havia pegado tudo que queria, disse:

-O que será que eu visto para ir?

-Pichu- Chu! –grunhiu Pichu, correndo para dentro do armário. Voltou em seguida, trazendo algumas roupas. Trazia em seus pequenos braços uma calça jeans, uma blusa preta com mangas compridas, um tipo de vestido amarelo e botas rochas, um pouco estranhas. Logo, o pequeno jogou-as para a garota, que ficou um pouco pasma.

-Quer mesmo que eu vista isso? –indagou sem graça.

-Chu- Chu! – grunhiu assentindo como resposta.

-Mas é muito feio! Olha essas botas roxas! Quanta extravagância. –retrucou um pouco nervosa.

-Piiiichu! – o rato amarelo estava com lágrimas nos olhos, e com uma expressão irritada. Suas bochechas começaram a faiscar e logo uma descarga elétrica foi lançada em Lúcia.

-E- Está bem, eu visto isso! –disse amedrontada. Parecia que Pichu era o treinador, mandando na garota.

Lúcia colocou a blusa preta e a calça jeans, por cima o “vestido” amarelo. Por ultimo colocou suas botas roxas. Pichu veio correndo novamente, agora trazendo um chapéu de palha. A garota depositou-o sobre seus cabelos loiros. Examinou-se no espelho, e viu que não ficou tão ruim.



-É, até que você tem bom gosto para roupas. –sorriu.

-Pichu- Pi.

Lúcia pegou sua mochia, e com Pichu em seu ombro, desceu as escadas novamente. Jasper e Jéssica estavam a sua espera. Para o pai, não era fácil ver sua filha mais nova partir numa jornada cheia de perigos, mesmo assim, tentou mostrar total calma. Por outro lado, Jéssica estava com os olhos avermelhados e um pouco úmidos.

-Já estou pronta! –disse animada.

-Ótimo querida. Mas ainda tem algo que quero lhe dar. –Jasper entregou para a garota um cinto marrom com algumas pokébolls. Lúcia colocou o cinto em sua cintura. Em seguida, ele pegou um aparelho rubro, muito moderno. Havia vários botões, de diferentes tipos de comando. –Isso é uma PokéDex. Com ela você poderá obter dados de todos os pokémons que encontrar. É um presente do meu velho amigo, professor Elm.

-Nossa! Obrigada. –agradeceu. –Acho que agora é hora do adeus.

-Ah Lúcia! Vou sentir tantas saudades! –disse Jéssica. Abraçou a irmã e logo sentiu que lágrimas rolavam por seu rosto.

-Também sentirei saudades Jéss. –sorriu Lúcia, desfazendo o abraço. Em seguida, foi à vez de se despedir de Jasper.

-Quando passar por Valencia vá até o laboratório da minha antiga aprendiz, professora Ivy, ela tem algumas coisas para você. Não se esqueça ok?

-Ok!

-Para chegar em outra ilha, você precisará pegar o barco que sai do porto. Não se atrase. -orientou Jasper. -Que os bons ventos a acompanhem querida Lúcia. Não se esqueça de estar sempre entrando em contato.

Lúcia virou-se, olhou para o horizonte, e lentamente começou a andar. Olhou para trás, já um pouco distante, e começou a acenar. Agora que tinha um Pokémon, seguia seu caminho. Pronta para qualquer desafio. Batalharia contra a Equipe Laranja, almejando ser a melhor. Por enquanto, tudo permanecia calmo, mas não seria assim por muito tempo... O futuro lhe reservava algo extraordinário e desconhecido.


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Mensagem por Ingred Dom 17 Jun 2012, 19:49

Muito bom, eu adorei sua história, estou esperando o próximo capitulo.

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Mensagem por Zack Sex 22 Jun 2012, 01:15

Faltou o nome do capitulo, eu achei o capitulo até bom, quase sem erros , tá melhorando , mas presta atenção nesses mínimos detalhes como o que citei agora do capitulo , eles podem ser cobrados por outros leitores, mas continue, creio eu que possa ter futuro esta fan fic.
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pokemon aventuras nas ilhas laranja Empty Capítulo 003- A garota encrenqueira e o Ledyba covarde.

Mensagem por ash ketyon Dom 08 Jul 2012, 12:00

Capítulo 003- A garota encrenqueira e o Ledyba covarde.

A estrada que levava até Trovitopolis estava calma. Lúcia caminhava devagar, observando a paisagem. Ela havia planejado chegar há Trovitopolis antes do anoitecer, assim, pegaria um barco com destino há Valencia. Lá, ela visitaria a professora Ivy, uma ex- aluna de seu pai, e aproveitaria para treinar. Perto da Ilha Mandarin do Sul, localizava-se Trovita, onde havia um ginásio. Porém, Lúcia sabia que se quisesse vencer algum Gym Leader, deveria treinar e capturar algum outro Pokémon antes.

Enquanto pensava nisso, o pequeno Pichu afagava o pescoço da garota. Os dois pareciam ter se tornado amigos rapidamente, tanto que, quando o ratinho amarelo demonstrou calor, a garota lhe emprestou seu grande chapéu de palha, para que ele se protegesse do sol.

-O que acha de pararmos um pouco? Temos tempo de sobra, e descansar não seria nada mal. - sugeriu Lúcia.

-Piii- -grunhiu o Pokémon, assentindo.

Lúcia foi para debaixo de uma árvore. A sombra que a protegia do sol combinada com a brisa fresca do mar que passava por ali deixava qualquer um relaxado, e não seria diferente com a jovem. Deitou-se sobre a grama, e ficou olhando para cima. Sentiu seu estomago roncar.

-Acho que já é hora do almoço. –sorriu a garota, em seguida pegou sua pequena mochila e começou a procurar algo. –Ah não! Fiquei tão empolgada em sair de casa que acabei esquecendo de pegar algo para comer! Sou muito burra mesmo.

-Piiii. – o pequeno Pichu começou a apontar para cima, chamando a atenção de Lúcia. Quando a garota olhou, viu que nos galhos das árvores, havia berries, os quais pareciam bem apetitosos.

-Parece que já temos um almoço garantido! –disse Lúcia.

A garota deixou sua mochila perto do tronco da árvore, e juntamente de Pichu, começou a escalar, sem nenhuma dificuldade. O pequeno rato amarelo continuava segurando o chapéu de palha de Lúcia. Logo os dois já estavam sentados sobre os galhos da árvore, prontos para pegar seu almoço improvisado.

-Pichu eu vou pegar as berries, enquanto você as guarda no... No chapéu! – e assim fez. Lúcia pegava as frutas, e quando as entregava para Pichu, o Pokémon colocava todas dentro do chapéu. Quando já tinham berries suficientes, desceram da árvore.

Lúcia e Pichu ficaram ali por um tempo, comendo as deliciosas berries, até que seu sossego acabou quando ouviram um grito vindo dali de perto. A garota não podia ficar parada, apenas ouvindo aquilo, por isso, pegou suas coisas e juntamente de Pichu, começou a correr procurando de onde vinham os incessantes gritos. Foram alguns minutos de correria, até que Lúcia avistou um enxame de Beedrill’s furiosas. As abelhas não eram muito grandes, mas por estarem juntas, conseguiriam espantar até mesmo o mais forte Onix que existisse.



-Oxi! Esses bichos são do cão! Sai! Sai! Sai! –gritava uma voz feminina.

Quando Lúcia olhou mais atentamente, pode perceber que ali, no meio das Beedrill’s havia uma garota. Ela possuía cabelos loiros e lisos, cortados na altura dos ombros, que eram cobertos por uma boina rosa com alguns detalhes pretos. A blusa era da mesma cor que a boina, seu short azul cobria até os joelhos e seus pés eram protegidos por sapatilhas brancas com detalhes pretos. Em seu pulso esquerdo e no direito havia uma pulseira amarela.



-Saiam de perto de mim! –gritava tentando afastar os Beedrill’s, mas não adiantava.

-Precisamos ajudá-la. –disse Lúcia. –Pichu use Thunder Schock!

Um raio foi disparado do corpo de Pichu em direção dos Beedrill’s, que ficaram torrados com tamanha onda elétrica. Atordoados, as abelhas ficaram um pouco zonzas e aproveitando a situação, Lúcia correu em direção da garota.

-Você está bem? –indagou preocupada.

-Ah to sim! Valeu pela ajuda. –sorriu sem graça. –Melhor sairmos daqui antes que aqueles Beedrill’s voltem!

Assim as duas garotas saíram dali. Já haviam se afastado um pouco, e agora estavam seguras. Só para garantir, Lúcia observou mais uma vez seu redor. Nenhum sinal das Beedrill’s.

-Valeu por ter me salvado, se não fosse por você, agora eu estaria sendo servida com uma maçã na boca. Já imaginou? Eu sendo banquete de Beedrill’s? –sorriu a garota.

-Ah não foi nada. Acho que você faria o mesmo por mim.

-Não faria não! –retrucou a garota, fazendo Lúcia ficar extremamente sem graça. –Eu odeio insetos! São tão asquerosos, feios e tudo o que é ruim! Aliás, meu nome é Julia.

-P- Prazer sou Lúcia, e esse aqui é meu Pichu. –apresentou-se enquanto davam um aperto de mão. –Então, por que aqueles Beedrill’s estavam te perseguindo?

-Ah eu estava treinando sabe? Encontrei um Rattata e decidi batalhar, mas sem querer, eu acabei acertando uma árvore, e nela havia Beedrill’s para burro! Foi assim que a confusão começou. –explicou.

-Entendo. Bem agora que está tudo certo, vou indo. –despediu-se enquanto voltava a andar.

-Hey espere ai! –gritou Julia. –Você é uma treinadora, não?

-Isso mesmo. –respondeu Lúcia. –Estou viajando pelas ilhas laranja para poder desafiar os quatro GYM.

-Ah entendo. Já sei! O que acha de uma batalha? –propôs Julia animada. –Se você quer desafiá-los, deve treinar primeiro, e isso pode ajudar.

-Certo... Por que não?

As garotas se direcionaram há um campo aberto, onde poderiam batalhar tranquilamente. Lúcia escolheu seu único Pokémon, que era Pichu. A garota estava tranqüila, ainda mais porque ninguém assistiria por sua primeira batalha. Julia procurou em seus bolsos uma pokeboll, e antes de começarem a batalha, ela disse:

-Eu só tenho um Pokémon, por isso será apenas uma rodada.

-Não tem problema.

Julia arremessou a esfera bicolor para cima, e esta liberou um feixe rubro, que se depositou no chão, dando forma a um curioso Pokémon. Assemelhava-se a uma joaninha. Seus olhos eram grandes e curiosos. Em sua cabeça havia um par de pequenas antenas pretas, suas costas eram cobertas por uma carapaça vermelha com pintinhas pretas. Possuía também seis patas e sua barriga era amarela. Lúcia surpreendeu-se com aquilo.



-Espere um momento. Você me disse que odiava insetos, então por que tem um Ledyba? –questionou.

-E odeio. –afirmou. –O único inseto nesse mundo que não odeio é o meu lindo Ledyba, não é mesmo bebe da mamãe?

-Leee. –zumbiu a joaninha pulando no colo de Julia.

-Essa garota é um pouco estranha. –sussurrou Lúcia, olhando para Pichu.

-Ei, ei. Vamos deixar de conversa fiada e batalhar? –perguntou Julia, ríspida.

-Mas quem estava conversando aqui era você!

-Certo vai nessa Ledyba! –respondeu indiferente. –Use Comet Punch.

-Lee- Lee. –a joaninha então se encolheu e fechou os olhos, colocando apenas suas patas para frente.

-Vamos lá bebezinho, ataque. –pediu Julia sem graça. –Não vai doer.

Mesmo receoso, o pequeno Ledyba tomou posição de batalha e voou rapidamente na direção de Pichu, desferindo vários socos. Pichu desviava com precisão, porém foi acertado. Comet Punch é um golpe preciso, que pode causar um bocado de danos no adversário, porém, naquele caso, Pichu não sentiu nada, apenas um leve toque.

-Seu Ledyba está doente? –perguntou Lúcia um pouco receosa.

-Doente? Oxi! De onde tirou essa idéia? – perguntou alterada.

-Desculpe é que o ataque do seu Ledyba foi meio fraco... Então eu pensei que... - antes de Lúcia poder continuar, a loira interrompeu:

-MEU LEDYBA ESTÁ EM ÓTIMAS CONDIÇÕES! PARE DE RECLAMAR E BATALHE! ORA ESSA!

-Arg! Agora você me irritou! –disse Lúcia, serrando os punhos. –Pichu Thunder Shock!

Dito isso o pequeno Pichu lançou de seu próprio corpo uma descarga de energia, que acertou em cheio Ledyba. Foi preciso apenas aquele golpe para que a batalha se encerrasse. Ledyba ficou queimado, e Julia o socorreu, enquanto Lúcia comemorava sua primeira vitória ao lado de Pichu.

-Foi uma boa batalha Julia. –disse Lúcia, recebendo em seguida um olhar assassino da garota.

-Boa batalha? Olhe só para o meu pobre Ledyba! Está todo tostado! Coitadinho. –lamentava-se.

Vendo as lamentações de sua treinadora, Ledyba começou a chorar. Sua carapaça se ergueu um pouco, liberando delicadas asas, as quais começaram a bater freneticamente. A joaninha levantou vôo, e desapareceu. Julia ficou parada, olhando para longe, pensativa. Ficou em silêncio por alguns segundos, até que Lúcia disse:

-Desculpe, acho que por minha causa seu Ledyba acabou fugindo.

-Está tudo bem, você não tem culpa. – respondeu com um sorriso apagado. –É sempre assim... Meu Ledyba tem muitas dificuldades para batalhar, desde que... –a garota engoliu as próprias palavras e torceu a boca. Em seus olhos, já eram evidentes algumas lágrimas.

-Sabe, nós não podemos ficar aqui paradas enquanto seu Ledyba vai embora. –sorriu Lúcia. –Eu ajudarei você a procurá-lo.

-Jura? De verdade? Mesmo? –perguntava com felicidade.

-Sim eu juro.

-Oxi, não vamos perder tempo então! Vamos nessa Lúcia!

Julia agora mostrava mais animação. Lúcia não sabia bem se deveria ajudá-la, pois nem a conhecia direito, mas sabia que se sentiria muito mal se algum dia, seu pequeno Pichu fugisse, por isso entendia bem o que Julia sentia. Elas não sabiam por onde começar a procurar, então decidiram começar pelos arredores. Não tinham andado muito tempo, mas já demonstravam cansaço. Procurar aquele Ledyba não seria nada fácil...

-Ei Julia, você não consegue nem imaginar para onde foi seu Ledyba? –indagou Lúcia, enquanto mexia em algumas folhas.

-Não faço a mínima idéia. Da ultima vez ele foi parar em New Bark.

-New Bark? Como assim?

-Devo ter esquecido de mencionar, eu morava em Azalea, em Johto. Vim para cá há pouco tempo, para viajar com um amigo meu. O nome dele é Ryan. –explicou sorridente. Julia parou e pareceu ter ouvido algo. –Ei Lúcia ouviu isso?

-Isso o que? –indagou Lúcia enquanto pegava seu Pichu no colo.As folhas das árvores começaram a balançar, e para o azar de Lúcia e Julia, um enxame de Beedrill’s furiosos saiu dali. –Ah não! Eles de novo não!

-Sebo nas canelas! –gritou Julia, em seguida pegou Lúcia em seu colo e correu desesperadamente.

As Beedrill’s eram rápidas, e tinham vantagem, já que podiam voar. Mas Julia não ficava para trás, pois conseguia levar Lúcia em seu colo e correr. Seria difícil escapar dessa vez, mesmo tendo Pichu por perto. Enquanto corria procurando pela estrada, Julia acabou tropeçando em uma pedra, e indo ao chão. Talvez seja meio cedo para dizer, mas Julia tinha um talento natural para arranjar encrencas, e aquele era o momento perfeito para provar isso. Lúcia teve mais azar ainda, pois além de ter caído, rolou e parou perto do alcance das abelhas furiosas.

-Corre daí guria! –gritou Julia que estava meio longe. Ao seu lado encontrava-se Pichu, que pulava desesperadamente. O rato elétrico não pensou duas vezes e correu até lá. Parou na frente da garota e em seguida lançou uma forte onda elétrica, que foi o suficiente para parar alguns Beedrill’s.

Mas, dessa vez não seria tão fácil. Havia o triplo de abelhas do que antes, e estas pareciam ainda mais furiosas. As Beedrill’s que não foram afetadas já preparavam seus ferrões para atacar. Lúcia sabia que aquilo era muito perigoso, por isso agarrou Pichu para protegê-lo. Tanto Julia quando Lúcia foram surpreendidas quando a voz de um garoto gritou:

-Charmander utilize Ember!

Uma rajada de brasas ardentes atingiu os Beedrill’s, que instantaneamente ficaram chamuscados. Mesmo fracos, conseguiram bater suas asas e saíram dali. Lúcia ficou aliviada em ver que estava salva. Olhou para sua frente, e viu que um garoto já conhecido se aproximava. Este usava um casaco azul com detalhes alaranjados e brancos, calças pretas assim como seu par de tênis , além da faixa em sua cabeça, branca, azul e amarela. Ao seu lado estava um pequeno lagarto bronzeado com uma chama incandescente, e por incrível que parecesse, mostrava ser tímido e ao mesmo tempo poderoso.



-Julia, Julia... –dizia o garoto balançando sua cabeça. –Arranjou confusão outra vez?

-Ah Ryan- kun... Sabe como é né? –respondeu sem graça. –Mas como é que você me achou?

-Foi seu anjo guardião. –dito isso, o pequeno Ledyba que pertencia a Julia apareceu por trás das pernas do garoto. Seus ferimentos haviam sumido. A joaninha voou logo para o colo de sua treinadora. –Ele foi a minha procura, e só pelos jeitos que fez, eu sabia que você estava encrencada. Vi os ferimentos e usei uma potion para curar.

-Oxi! Eu estava morrendo de preocupação bebe! Nunca mais faça isso de novo, ta? –disse Julia olhando para Ledyba, que assentiu com a cabeça. –Aliás, Ryan essa aqui é a Lúcia. Ela estava me ajudando a procurar o Ledyba, nós até batalhamos e ela me salvou das Beedrill’s antes. Lúcia, Ryan, Ryan, Lúcia.

-E- Espera, eu acho que já o vi em algum lugar! –exclamou Lúcia apontando com o indicador para Ryan.

-Você também me parece familiar. –Ryan pensou um pouco até voltar a dizer:- Já sei! Você é a garota que eu ajudei em Lundaine!

-Ah é mesmo. –sorriu sem graça- Poxa obrigada por ter me ajudado daquela vez.

-Bem desculpe o incomodo causado por minha amiga. Precisamos ir agora, o barco para Valencia sai em poucas horas. –disse Ryan enquanto retornava seu Charmander.

-Foi um prazer conhecer você Lúcia! Você é super gente boa. Tome cuidado com Beedrill’s. Até mais. –despediu-se Julia, acompanhando o amigo. Lúcia olhou para aqueles dois, e subitamente, teve uma idéia.

-Ryan, Julia, esperem! –gritou, fazendo-os olhar para trás. Ela se aproximou dos dois e continuou:- Estão indo para Valencia, certo?

-Isso mesmo. –assentiu Julia, interessando-se pela conversa.

-Ah s- sabe, eu estou viajando sozinha e vou para Valencia também. Então... –parou de falar quando sentiu seu rosto esquentar, provavelmente já estava mais vermelha do que um pimentão.

-Quer vir com agente? –indagou Ryan com um pequeno sorriso.

-S- Sim. –assentiu gaguejando.

-Oxi! Isso vai ser bom por demais! Agente vai se divertir a beça! Deixa ela vir com agente Ryan- kun. Deixa, deixa, deixa! –implorava Julia empolgada.

-Acho que não tem nada demais em termos mais uma companheira de viajem.

-Então posso ir?

-Claro que pode! –após a confirmação, Lúcia abriu um largo sorriso em seu rosto. O pequeno Pichu que estava em seu lado pulou no ombro e começou a cantarolar.

-Valencia que nos aguarde! O trio parada dura! –gritou Julia, passando os braços no ombro dos dois. Sua animação era grande e contagiante.

Fora um dia realmente agitado para Lúcia. Desde o ataque de Beedrill’s até o momento presente. Agora a jovem viajaria para Valencia juntamente de Ryan, um aspirante a coordenador, e Julia, uma jovem que com toda certeza podemos chamar de animada. O sol já começava a se esconder no horizonte, e não demoraria muito para que a lua iluminasse o caminho de nossos jovens heróis.


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pokemon aventuras nas ilhas laranja Empty Capítulo 004- Quem brinca com Seel acaba se molhando!

Mensagem por ash ketyon Seg 09 Jul 2012, 20:33

Capítulo 004- Quem brinca com Seel acaba se molhando!

A lua já surgia no céu obscuro, juntamente com as tímidas estrelas, que emanavam um brilho frio. Devia ser por volta de seis horas da noite. Os jovens acabavam de chegar há Trovitopolis, um lugar realmente lindo. Havia vários prédios que se erguiam por toda a cidade. Ouvia-se a todo o momento o barulho dos carros, que passavam pelas ruas largas de Trovitopolis, as luzes brilhavam e a musica multiplicava-se por todo canto.


-Nussa! Esse lugar é enorme de grande! –disse Julia pasma, enquanto observava tudo a sua volta. –Em vez de se chamar Trovitopolis, devia receber o nome de Las Vegas.
-Não exagere Julia. A cidade nem é tão bonita assim. Prefiro lugares menos agitados. –opinou Ryan.

-Hey Lúcia- san, o que você acha de Trovitopolis?

-Bem... É agitada, cheia de luzes e outras coisas... Parece ser legal. Nunca tinha vindo aqui antes. –sorriu sem graça.

-NUNCA? Puxa vida! De que planeta você é? –indagava Julia incrédula.

-Julia o que está dizendo? Você também nunca esteve aqui antes, essa é sua primeira vez. –retrucou Ryan.

-Vixi! É verdade!- exclamou surpresa consigo mesma, em seguida deu um tapa contra sua própria testa.

-P - Pessoal, não quero interromper, mas nós temos que ir antes que o barco vá para Valencia. - disse Lúcia sem graça.

-Ela tem razão. - concordou o rapaz.

-Poxa vida verdade! Oxi vocês deviam ter dito antes!

Os três seguiam o caminho até o porto, que pelo jeito, não era próximo dali. Paravam algumas vezes para pedir informação, e depois de um bom tempo, chegaram até o local. Estava vazio, apenas o barulho das ondas do mar fazia-se presente. Um rapaz de aproximadamente trinta anos estava de pé no porto. Provavelmente era um guarda.

-Com licença moço. –disse Lúcia aproximando-se. – Pode nos dizer se o barco para Valencia já partiu?

-Ele partiu faz algumas horas. –informou. –O próximo só sai amanhã, às nove horas. Aconselho que vocês procurem o Centro Pokémon e passem a noite por lá. Trovitopolis é perigosa a noite.

-Obrigado por tudo.

-Será que agente não pode ficar num desses hotéis chiquerrimos que tem aqui?

-Não temos dinheiro para isso Julia. –disse Ryan com um olhar reprovador.

Lúcia ria a todo momento quando aqueles dois começavam uma nova discussão. Os três seguiam para o Centro Pokémon. Não demorou muito e chegaram até lá. O lugar era enorme, e em sua entrada localizava-se uma placa dizendo: Pokémon Center. Por dentro, parecia ainda maior. O piso era branco entrando em total contraste com as paredes pintadas de um azul claro. Havia alguns sofás de camurça vermelhos, onde treinadores podiam sentar e descansar. No balcão uma bela moça de cabelos róseos atendia. Seu sorriso era meigo e a feição calma.

-Boa- noite, no que posso ajudar? –perguntou atenciosa quando os jovens aproximaram-se.

-Boa-noite enfermeira Joy. Gostaríamos de saber se podemos passar a noite aqui hoje. –respondeu Lúcia.

-Claro. Só um instante. – disse Joy, enquanto mexia numa caixa que se encontrava próxima dela. De lá retirou duas chaves. –Desculpem, mas só temos dois quartos restantes. Um deles contém duas camas de solteiro. Não sei se vocês vão querer ficar neles...

-Não tem problema, eu e a Lúcia podemos dormir no mesmo quarto! Vai ser tão divertido. Faremos muita bagunça, pentearemos o cabelo uma da outra, vamos contas nossos segredos, fazer brigadeiro e conversar até o dia amanhecer! –disse Julia mostrando animação.

-T- Tudo bem então. –gaguejou Lúcia um pouco tímida.

-Certo, aqui estão suas chaves. –disse a enfermeira, entregando a eles as chaves prateadas. –Seus quartos são os de numero treze e quatorze. Localizam-se no segundo andar.

-Obrigado. –agradeceram os três em coro.

Juntos os jovens subiram as escadas que levavam ao segundo andar do Centro Pokémon. Havia vários aposentos ali, e os seus ficavam um ao lado do outro. Usaram as chaves para abrir a porta e desejando uma boa- noite, Ryan despediu-se. Julia adentrou o quarto primeiro. Deitou-se numa das camas e jogou sua mochila marrom para o lado.

O quarto era pequeno, mas confortável, e seria perfeito para uma noite. Havia duas camas de solteiro e do lado de cada uma encontrava-se um criado mudo. Uma pequena televisão, uma mesinha e um tapete cobrindo o chão, além de um banheiro. Lúcia abriu sua bolsa, pegou seu Kigurumi e foi em direção do banheiro. Voltou alguns minutos depois, de banho tomado e com seu pijama. Julia a olhou desconfiada.

-O que é esse treco que você ta vestindo? –indagou.

-Isso? –disse apontando para a vestimenta. –É um Kigurumi. Adoro vestir isso. Principalmente o que se parecesse com um Pikachu.

-Será que você tem um parecido com Ledyba? –perguntou a loira enquanto remexia nas coisas da garota.

-T- Tenho sim. –disse Lúcia gaguejando um pouco. –Aqui está.

-Poxa vou ficar lindona nesse Kigurumi. –sorriu a garota. Começou a despir-se ali mesmo, deixando Lúcia totalmente constrangida. Ela tapou os olhos e só abriu quando Julia anunciou: - Acho que ficou meio pequeno.

-Ficou legal em você. –sorriu Lúcia enquanto observava a garota. –Bem acho que agora vou dormir.

-Tem razão! Precisamos estar bem dispostas amanhã! Valencia nos aguarda! Boa- noite Lúcia- san.

Julia deitou-se e se cobriu, Lúcia fez o mesmo. A noite passou-se tranqüila, e não demorou muito para que os novos raios de sol aparecessem. Lúcia não queria demorar muito em seu sono, pois assim poderia perder novamente o barco para Valencia. Para a sua surpresa, Julia já se encontrava de pé, arrumada, penteando seus cabelos loiros.

-Bom- dia Julia.

-Yo Lúcia! Acordou cedo!

-Não mais cedo que você eim? –brincou enquanto pegava uma toalha e ia ao banheiro. Tomou um rápido banho e escovou os dentes, depois se trocou. –Vou descer você vem?

-Não, ainda preciso me arrumar. –sorriu enquanto penteava seus fios loiros.

Lúcia abriu a porta e desceu os degraus da escada, indo em direção do saguão principal. Direcionou- se para um tipo de refeitório, repleto de mesas e numa delas, estava Ryan. O garoto tomava uma xícara de café e ao mesmo tempo, lia um folheto. A loira se aproximou de vagar e sentou ao lado do garoto, que sorriu ao vê-la.

-Bom- dia Lúcia, dormiu bem? –perguntou enquanto bebia um pouco de café.

-Dormi... Quer dizer, mais ou menos. A Julia não deixava. Ficava conversando o tempo todo.

-É típico dela.

-O que é isso que está lendo? –perguntou olhando para o folheto nas mãos de Ryan.

-Isso? É um folheto de contests. Aqui os coordenadores podem encontrar todas as informações de onde as competições serão realizadas. –explicou.

-Hum... Então você quer ser um coordenador?

-Isso mesmo. –sorriu. – Desde que os contests foram introduzidos na região, venho treinando bastante para competir.

-Você é muito forte, acho que conseguirá vencer qualquer competição. –disse ela. Ryan a fitou e deu um sorriso, afagando o ombro da garota, que ficou extremamente tímida. –E - Então onde vai ser o primeiro contest?

-Vai ser aqui em Trovitopolis, daqui a três dias. –informou.

Depois da pequena conversa, o silencio reinou entre eles. Ryan bebia seu café enquanto Lúcia olhava para todo canto, como se esperasse que alguém viesse tirá-la dali. Lúcia era muito tímida, principalmente conversando com garotos. Para sua sorte, Julia logo apareceu. Sempre que a loira chegava, qualquer clima tenso sumia. Sua animação contagiava qualquer um. Assentou-se na frente dos dois e começou a falar:

-Para onde vamos agora? Podemos fazer compras? Tirar fotos? O que faremos?

-Acalme-se Julia. –repreendeu Ryan. –Faremos apenas uma coisa: pegar o barco para Valencia.

-Está bem então. –assentiu contra gosto.

Os três terminaram o café da manhã e entregaram suas chaves para a enfermeira Joy. Saíram do Centro Pokémon e começaram uma caminhada nostálgica por Trovitopolis. O lugar parecia mais calmo pela manhã, mas ainda assim, não perdia seu brilho. As pessoas ali pareciam ser muito ocupadas. Lúcia costumava andar pelas ruas de Lundaine desejando bom- dia a todos, mas naquele lugar, era diferente. Ninguém se cumprimentava, passavam direto.

-As pessoas daqui são muito mal educadas. –comentou Lúcia baixinho.

-Concordo. –assentiu o garoto.

-Graças a Ho-oh estamos chegando naquele porto... Assim não precisamos aturar esse pessoal mal educado. –disse Julia enquanto olhava para uma mulher que passava. –Já sei! Vamos apostar uma corrida e chegar mais rápido!

-Julia não... –disse Ryan dando um tapa em sua testa.

-Um, dois, três vai! –gritou enquanto saia em disparada.

Lúcia e Ryan não tiveram outra escolha a não ser segui-la. Julia corria rapidamente. O vento soprava seu rosto e esvoaçava seus fios loiros. Ela estava animada, muita coisa se passava naquela mentezinha jovem. O porto de Trovitopolis era provavelmente o lugar mais calmo dali. Havia poucas pessoas por ali, e dessas, a maioria eram pescadores, que arrumavam seus barcos para mais um dia de pesca. A brisa salgada percorria todo o local. Pidgeys faziam seus ninhos próximos dali, onde era perfeito para eles, já que nenhum humano demonstrava perigo. Os jovens avistaram uma grande balsa e foram até lá. O mesmo rapaz da noite passada encontrava-se na frente da mesma.

-Então vocês vieram de novo. –sorriu de canto.

-Sim senhor. –disse Lúcia. –Podemos embarcar?

-Claro. Entrem... –disse o rapaz mostrando o caminho.

Os jovens apreçaram-se e entraram na grande balsa. Havia várias pessoas lá dentro, mas ainda tinha espaço de sobra. Logo começaram a navegar. As ondas batiam contra o casco da balsa, criando uma melodia estranha junto dos piados de Pidgeys. Já tinham se afastado bastante de Trovitopolis. Lúcia sentia algo estranho dentro de si. Insegurança, medo, uma deriva de sentimentos... A Ilha Mandarin do Sul ia ficando para trás, assim como as pessoas que Lúcia mais amava.

-Está tudo bem com você Lucy- chan? –perguntou Julia, olhando-a.

-S- Sim. É que... Estou meio insegura. Deixar Lundaine foi difícil, mas agora... É pior ainda. –suspirou.

-Para alcançar nossos objetivos, temos que fazer certos tipos de sacrifício... Acredite você vai conseguir. –sorriu Julia, fazendo com que Lúcia ficasse pensativa.

A loira permaneceu ali, escorada na “bancada”. De repente, a balsa deu um solavanco, fazendo com que a garota caísse para trás, assim como o resto das pessoas. Todos ficaram confusos, até que uma voz robótica anunciou:

-Atenção passageiros, permaneçam calmos e se segurem, estamos passando por problemas técnicos.

-Problemas técnicos? –murmurou Ryan.

-AH NÃO! VAMOS TODOS MORRER! FUJAM! NÃO QUERO MORRER NO FUNDO DO MAR! –gritava Julia desesperada, enquanto preparava-se para pular no mar.

-Espere Julia, não é nada disso e...- Ryan não pode terminar a frase, pois Julia havia pulado. O garoto arregalou seus olhos e correu para ver o que ocorrera com sua amiga, e para a sua surpresa, ela estava bem. Encontrava-se em cima de uma camada de gelo, o que era estranho, já que estavam em alto mar, e ali fazia muito calor. Na verdade, toda a água em volta da balsa estava congelada.

-Como é que esse gelo veio parar aqui? –indagou Lúcia surpresa.

-Espere! Afastem-se daí! –gritou o capitão da balsa.

-Não podemos, precisamos ajudar Julia. –protestou Ryan.

-Não preciso de ajuda. –disse a garota, que agora voltava para a balsa, com a ajuda de seu Ledyba, que a levava voando, com alguma dificuldade. –Mas, que diabos causou tudo isso?

A resposta veio logo em seguida. A balsa fora atingida por um vento extremamente gelado. Todos ficaram surpresos ao ver qual ser causava tanta confusão. Era uma pequena foca, de pelagem branca. Seus orbes eram negros e curiosos, e sua língua estava fora da boca, dando-lhe um tom brincalhão. Possuía também pequenas presas polidas, que mostravam ser afiadas e um chifre em sua cabeça.



-Seel um Pokémon foca. –dizia a voz robótica da PokeDex de Lúcia.- Esses pokémons gostam de nadar em águas extremamente frias. São muito brincalhões, por isso, em muitas ocasiões, arranja confusões.

-É ele que está causando toda essa confusão! –informou o capitão, apontando para o pequeno Seel.

-Pera aê! –gritou Julia. –Está dizendo que aquele fofuxinho ali está causando tamanha confusão?

-Isso mesmo. –confirmou o capitão. –É uma longa história.

Nesse momento, o pequeno Seel deslizou pelo gelo e conseguiu subir na balsa. A foca batia suas “nadadeiras” e grunhia, fazendo gracinhas. Julia parecia encantada, assim como seu Ledyba que se escondia atrás das pernas da treinadora. Seel continuava a fazer graça. Julia estava encantada, por isso correu em direção do Pokémon, que a afastou utilizando um potente Water Gun.

-Esse Seel sempre atrapalha a viajem. –suspirou o capitão.

-Por que ele faz isso? Aliás, Seel’s não deviam viver em lugares gelados? –perguntava Lúcia.

-Há alguns meses atrás, um grupo de Dewgong’s e Seel’s estavam migrando em direção do sul. Decidimos que ninguém navegaria até que eles fossem embora, porém um pequeno Seel acabou ficando preso numa rede de pesca. Os Dewgong’s foram embora, deixando o pequeno para trás. Desde então ele permanece aqui... Atrapalhando os barcos. –disse o capitão tristemente.

-Pobrezinho. –suspirou Lúcia tristemente.

-Saia Charmander. –gritou Ryan desferindo a pokéboll para cima. –Se esse Seel não vai nos deixar passar por bem, deixará passa por mal!

-Oxi peraí! –protestou Julia. –Eu vi esse Seel primeiro... Quero ele para mim! Vai tirando os olhos.

-Ah claro, e como vai capturá-lo? Sabe que o Ledyba morre de medo de batalhar. –disse Ryan indiferente.

-Pode capturar ele então. –respondeu Julia.

-Seee. –grunhiu a foca, mostrando interesse na batalha.

-Charmander use Ember! –ordenou o garoto.

A salamandra de fogo encheu seu peito com ar e em seguida disparou uma forte rajada de brasas em Seel, que desviou rapidamente. Seel então revidou com um forte jato d’água, acertando Charmander, que ficou um pouco zonzo. O Pokémon de fogo logo se levantou mais animado para o contra- ataque. Ryan mais uma vez ordenou que usasse Ember, e dessa vez Seel não teve como escapar. Mas todos foram surpreendidos quando viram que o Pokémon não recebera danos.

-E- Espera... O Ember acertou em cheio, por que ele não se machucou? –questionou Julia.

-Essa é a habilidade especial do Seel... Thick Fat. –disse Ryan. –Essa habilidade protege o Pokémon de ataques de fogo e gelo, por isso o Ember não fez efeito. Esse Seel é mais forte que pensei

-Neste caso... Venha Pichu! –ordenou Lúcia confiante. –Utilize Thunder Shock!

Pichu preparou-se e em seguida laçou uma forte onda elétrica em seu oponente. Seel não teve tempo para escapar e acabou eletrocutado, mas não fora o suficiente. Charmander em seguida utilizou Smoke Screen. Uma densa cortina de fumaça confundiu a visão do oponente, que não sabia onde atacar. Charmander e Pichu trabalhavam em perfeita harmonia, e isso foi mostrado quando o rato elétrico Thunder Shock para proteger seu parceiro, que quase fora atingido por um Ice Shard. A batalha já parecia definida. Era certeza que Seel perderia, mas tudo mudou.

-Seee. –o Pokémon de gelo grunhiu e pulou para fora da balsa. O gelo de antes ainda não tinha derretido, e lá ele deslizava facilmente.

-Não podemos deixá-lo escapar! Esse Seel será meu! –gritou Ryan determinado. Vendo a determinação de seu treinador, Charmander foi atrás, assim como Pichu.

-Isso é ruim... Seel está arrastando nossos pokémons para um campo onde tem vantagem. –concluiu Lúcia.

-Tenho uma idéia! –exclamou Ryan. –Peça para seu Pichu usar Charm e deixe o resto comigo.

-C- Certo! Pichu utilize Charm.

O pequeno ratinho colocou suas patas no próprio rosto. Seus olhos estavam brilhando e fazia cara de coitado. Seel o olhou confuso, parecia comovido com aquilo. Foi neste momento que Lúcia percebera que na verdade seu Pichu era uma menina. Enquanto Seel encontrava-se distraído, Charmander aproximou-se e desferiu vários arranhões nele. Seel já não conseguia continuar e acabou desmaiando.

-É minha chance! Pokeboll vai! –gritou enquanto arremessava a esfera bicolor no Pokémon. Quando a Pokeboll tocou Seel, ele foi materializado em um raio rubro que adentrou a esfera.

POIN... POIN... POIN... PIM!

Quando os barulhinhos e a vibração cessaram, Ryan já sabia que a captura havia sido feita. Charmander pegou a esfera que se encontrava em cima do gelo que já derretia e correu até seu treinador com um pouco de dificuldade, para voltar à balsa. Pichu também voltou para os braços de Lúcia que se sentia orgulhosa por ver sua parceira tão forte.

-Parabéns Ryan, você conseguiu capturar esse Seel. –elogiou Lúcia. - Ele será uma grande ajuda nos contests.

-Obrigado... Mas eu não teria conseguido sem você Lúcia! Trabalhamos muito bem juntos. –sorriu sem jeito, fazendo a garota corar rapidamente.

-Oun! Lucy- san você fica L-I-N-D-A assim toda envergonhada! –disse Julia abraçando a amiga, que ficara ainda mais sem jeito. –Vocês formam realmente um casal perfeito... Em todos os sentidos!

Lúcia ficou muito envergonhada assim como Ryan. Ambos queriam poder sumir, mas aquela era a verdade... Um dia agitado para navegar. O encontro com aquele pequeno Seel servira para testar as habilidades de nossos heróis. O trabalho em dupla de Lúcia e Ryan os levou a vitória e a uma excelente captura. Agora sem mais imprevistos, Valencia se aproxima....


ash ketyon
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